O Secretário Estadual de Trabalho, Do Carmo,
destacou recentemente a assinatura pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior do
maior Piso Regional do Brasil sendo o do Paraná. O Decreto 9468 com
os novos valores do piso que garante aumento real nos salários de diversas
categorias. Os valores, divididos em quatro faixas salariais, tiveram um
reajuste médio de 13%. Elas variam de R$ 1.984,16 a R$ 2.275,36, chegando a quase
50% a mais que o salário mínimo nacional.
“O Paraná tem o maior salário mínimo
regional do Brasil, o que demonstra o compromisso do governo estadual e do
setor produtivo com os trabalhadores paranaenses, valorizando os profissionais
que ajudam a construir as riquezas do nosso Estado”, ressaltou o governador.
“Estamos em um bom momento da economia, com crescimento do PIB e a menor taxa
de desemprego da história, dentro do pleno emprego. A remuneração maior também
aumenta o consumo das famílias, gerando um fluxo virtuoso na economia."
O novo piso foi definido pelo Conselho
Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter), que é formado por representantes
dos trabalhadores, empregadores e dos governos estadual e federal. Ele tem como
base o reajuste do Salário Mínimo Nacional, que passou para R$ 1.518 em março
deste ano, levando em conta também a evolução do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC), que encerrou o ano com alta de 3,71%. Caso o salário mínimo
nacional tenha outro reajuste no ano, o Ceter também deve deliberar sobre novos
valores para o Paraná.
“O Paraná possui uma política de
valorização do salário mínimo regional consolidada há 14 anos, que é negociada
de forma tripartite, com representantes do governo, dos trabalhadores e dos
empregadores através do conselho”, ressaltou o secretário estadual do Trabalho,
Qualificação e Renda, Do Carmo. “Além de assegurar a melhor remuneração do
país, o piso regional também serve de base para a negociação de muitos
sindicatos, que usam esses valores para conceder seus reajustes”.
FAIXAS SALARIAIS – O piso paranaense é dividido em quatro grupos, que contemplam
os trabalhadores que não possuem convenção ou acordo coletivo de trabalhou ou
não possuem sindicatos que os representem. A negociação dos valores é feita com
base na Lei Estadual n° 21.350/23, que trata da política de valorização do Piso
Salarial do Paraná até 2026 e atende a uma série de categorias relacionadas na
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
A primeira faixa, no valor de R$
1.918,16, atende aos trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca. O
reajuste em relação ao piso anterior, de R$ 1.749,02, foi de 13,46%, com o
valor hora definido em R$ 9,02. O salário do grupo II passa de R$ 1.816,60 para
R$ 2.057,59, um reajuste de 13,27%. Ele contempla trabalhadores de serviços
administrativos, reparação e manutenção, vendedores do comércio em lojas e
mercados, que têm um valor hora de R$ 9,35.
O grupo III reúne os empregados da
produção de bens e serviços industriais, e o piso passa de R$ 1.877,19 para R$
2.123,42, um aumento de 13,13%, com valor de R$ 9,65 por hora. Já o grupo IV é
formado por técnicos de nível médio, cujo piso salarial teve reajuste de
12,81%, passando de R$ 2.017,02 para R$ 2.275,36, chegando a R$ 10,34 a hora.
O reajuste previsto no decreto é válido a
partir de 1º de janeiro de 2025, sendo que a diferença nos valores deve ser
paga de forma retroativa pelas empresas.
Confira como eram e como ficaram os novos
pisos regionais:
Faixa 1 – de R$ 1.749,02 para R$ 1.984,16
– Atende ao grande Grupo 6 da CBO
Faixa 2 – de R$ 1.816,60 para R$ 2.057,59
– Grandes Grupos 4, 5 e 9 da CBO
Faixa 3 – de R$ 1.877,19 para R$ 2.123,42
– Grandes Grupos 7 e 8 da CBO
Faixa 4 – de R$ 2.017,02 para R$ 2.275,36
– Grande Grupo 3 da CBO
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