A Coordenadoria Estadual da Defesa Civil montou uma força-tarefa para acompanhar a situação em Bandeirantes, no Norte Pioneiro. A chuva forte que atingiu a cidade na madrugada de domingo (5) causou o transbordamento de uma barragem na zona rural e uma tromba d’água no Ribeirão das Antas, que acabou inundando a área urbana da cidade.
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O coordenador executivo da Defesa Civil, coronel Adriano de Mello, e o sargento Rogério Marcos Hammes, do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegerd), se deslocaram até o município para acompanhar os trabalhos junto às cerca de 270 famílias afetadas.
O Governo do Paraná enviou 100 colchões, 100 kits dormitório, 300 cestas básicas, água (500 caixas com 48 copos), 200 kits de limpeza, com vassoura, balde e água sanitária, além de 3,6 mil unidades de 500 ml de álcool em gel para ajudar as famílias.
A equipe da Defesa Civil que foi ao município vai ajudar a elaborar a documentação que permite acessar com mais facilidade os recursos estaduais e federais para dar uma resposta aos impactados.
O governador em exercício Darcia Piana destacou que o Governo do Estado está preparado para prestar todo o auxílio necessário à população de Bandeirantes. “O governo está tomando todas as providências para amenizar os problemas que a chuva causou em Bandeirantes, prestando a assistência necessárias às pessoas que precisam de auxílio após um evento como esse”, afirmou.
O Estado disponibilizou uma aeronave do Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMoa), tanto para sobrevoar as áreas atingidas para avaliar os danos, como para eventualmente prestar socorro às pessoas atendidas. O helicóptero do Samu de Londrina também foi colocado à disposição para auxiliar a equipe da Defesa Civil, mas não precisou ser utilizado.
Além das residências atingidas, também foram registrados estragos em pontes e estradas da cidade. Segundo a Defesa Civil, mil pessoas foram afetadas e cinco estão desabrigadas, mas não há registros de feridos. A Copel afirmou que não há desligamentos na rede elétrica no momento.
A Secretaria de Estado da Saúde está em contato com as equipes municipais de Saúde para atender as demandas da cidade, inclusive com o envio de medicamentos se necessário. “Depois de um evento como esse, muitas doenças podem aparecer, principalmente as gastrointestinais ou leptospirose, eventualmente. Por isso, já contatei a 18ª Regional de Saúde. Se houver necessidade, vamos enviar medicamentos para conter as possíveis epidemias que podem ocorrer quando as águas baixarem”, explicou o secretario César Neves.
A Defesa Civil municipal disponibilizou um telefone/WhatsApp para contato de famílias que precisam de ajuda: (43) 3542-3322.
FONTE: AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS
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