No início de março os sete Agentes de Combate a Endemias (ACEs) da Divisão de Vigilância Ambiental, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde de Campo Largo, participaram de um treinamento com a 2º Regional de Saúde e Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Pela manhã, eles tiveram um treinamento teórico na sala da Vigilância em Saúde, com foco nas visitas domiciliares e em pontos estratégicos. À tarde, realizaram uma visita em uma empresa localizada no bairro Itaqui de Cima para colocar em prática as orientações e protocolos do trabalho de campo. Teve, por exemplo, recolhimento e leitura de larvas e remoção de criadouros para contenção, bem como evitar a proliferação de doenças, especialmente dengue.
A Sesa preparou essa formação para dar sequência ao enfrentamento do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, em conjunto com os governos federal e municipal. O intuito é desencadear medidas de combate ao vetor, e conter a disseminação destas doenças. Os sete ACEs que participaram atuam se dividindo para cobrir toda a extensão do município.
“Para que esse objetivo de erradicação seja mais eficiente, recebemos a visita dos servidores da 2º Regional. Eles vieram apresentar seu novo coordenador, Crispim Carvalho da Silva Filho, e nos deixaram à vontade para tirar dúvidas e receber orientações sobre os novos procedimentos. Assim continuamos a realizar as visitas em Campo Largo conforme manda o protocolo”, conta Roseli T. Oliveira, agente de endemias aqui do município que participou da formação.
É importante destacar que, durante toda a pandemia de COVID-19 e também agora na fase endêmica, os Agentes de Combate a Endemias seguiram realizando as atividades de rotina. Isto ajudou - e ajuda - a manter o controle da infestação de mosquitos Aedes aegypti. Diariamente a equipe de ACEs desloca-se para os trabalhos de Levantamento de Índice, ou seja, eles visitam um percentual de imóveis do município para procurar focos e fazer as orientações cabíveis.
Vale ressaltar que, atualmente, Campo Largo não é um município infestado, tão pouco teve casos de contaminação no próprio município (autóctones). Mas o cenário no Paraná está preocupante, então não podemos descuidar e sim redobrar as atenções!
Você sabe o que é um foco da Dengue? E como pode evitá-lo? Confira na matéria abaixo uma lista de medidas simples para eliminar qualquer foco que possa permitir a proliferação e, juntos, seguirmos vencendo o mosquito:
FONTE: PREFEITURA DE CAMPO LARGO
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