Recentemente um tema ganhou destaque na mídia nacional: relacionamento tóxico. E, apesar de ser algo que nem sempre esteja escancarado nos meios de comunicação, é algo muito mais frequente, comum e perigoso do que se imagina. Os relacionamentos tóxicos, envolvem manipulação, isolamento, falta de respeito e são muito prejudiciais para a saúde emocional das pessoas envolvidas; podendo se manifestar de múltiplas formas de violência: física, psicológica, moral, patrimonial, sexual… Com risco até de morte de um dos envolvidos… Você, mulher, sabe quando procurar ajuda?
Bom, se está trazendo prejuízos práticos, há indícios de que seja necessária ajuda, orienta o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência de Araucária (CRAM). O atendimento pode ser agendado pelo telefone do CRAM 3614-1507, das 8h às 12 e das 13h às 17h - o serviço atende mulheres com idade entre 18 e 59 anos, a partir dos 60 quem atende esse público é o CREAS.
Alguns sinais de alerta são citados pela equipe técnica do CRAM: se a pessoa vive sendo desacreditada, sendo agredida moralmente, tem sua autoestima afetada, começa a ter seu direito de ir e vir sendo cerceado, é proibida de fazer amizades/estudar/trabalhar, é xingada o tempo todo, recebe ameaças a si ou de que seus bichos de estimação ou seus filhos sofrerão as consequências.
Os profissionais do local entendem que muitas situações são difíceis para as atendidas decidirem, já que podem escolher representar contra o parceiro, porém reforçam que é direito da mulher ter uma vida digna; a violência de gênero é uma violação dos direitos humanos. Existem vínculos que podem dificultar que a atendida consiga sair da situação de violência, dependência patrimonial e até mesmo questões culturais, como o machismo, que reforçam algumas atitudes abusivas.
O CRAM de Araucária orienta sobre direitos, presta acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência, proporcionando acompanhamentos psicossociais, além de fazer encaminhamentos para psicoterapia, para o mercado de trabalho e para amparo jurídico necessário à superação da situação de violência, contribuindo para o fortalecimento da mulher. Se preciso ainda, de acordo com necessidades particulares de cada caso, articula com outras políticas públicas. Busque ajuda pelo telefone 3614-1507.
Dificuldade de perceber que houve violência Em alguns casos, os profissionais do CRAM percebem que há dificuldade de as próprias mulheres identificarem que sofreram violência. “Mas eu só levei um soco”, “Mas fui eu que desobedeci”, “Eu mereci apanhar”. Nada justifica uma violência e mesmo que não seja física, as marcas de outros tipos de agressões podem levar a danos psicológicos graves, podendo evidenciar a prática de crime. Busque seus direitos.
FONTE: PREFEITURA DE ARAUCÁRIA
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