Elizeu Baena acompanhou sete Copas do Mundo pessoalmente e , nesta quinta-feira, dia dez, iniciou de ônibus a oitava, dessa vez no Catar. Ele saiu de Santo Antônio da Platina e, na tarde desta sexta, dia 11, embarcou no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos rumo ao Oriente Médio.
Apaixonado por esporte e, em especial, o futebol, o engenheiro florestal de 78 anos com três filhos, é residente em Santo Antônio da Platina e tem muitas histórias para contar também nos aspectos turístico, gastronômico e cultural.
A partida que mais tem lembrança positiva foi a de 1982 contra o escrete canarino ganhou de 3 a 1 da Argentina, na Espanha, “foi muito emocionante estar lá com a brasileirada se abraçando”, recorda, comovido. A partida no Estádio de la Carretera de Sarriá, em Barcelona, teve gols de Zico, Serginho e Júnior válida pela segunda fase da competição.
Brasil e Argentina estavam no Grupo 3 da segunda fase, junto com a Itália. Com a vitória, a Seleção eliminou os hermanos do Mundial.
Filho da saudosa dona Laura Baena, líder da igreja Metodista no Norte Pioneiro, Elizeu chegou a atuar profissionalmente no Paraná Clube e em times de Curitiba(Sete de Setembro, América, entre outros), pela lateral esquerda ou direita, além de futsal.
A primeira Copa foi em 1978, na Argentina, no Estádio Monumental de Nuñez, do River Plate, em Buenos Aires, contra a Holanda, chamada na época de Carrossel. Kempes abriu placar no primeiro tempo, e o título da Argentina parecia encaminhado com o 1 a 0. No entanto, aos 37 da segunda etapa, a Holanda empatou com Nanninga, indo para a prorrogação. Mas, Kempes fez outro tento e Bertoni cravou o terceiro.
Depois, em 1982, em Barcelona, Espanha.
Na sequência, em 1990, na Itália .Ele ficou 20 dias antes num camping em Portugal, onde havia morado e trabalhado(Lisboa).
Nos Estados Unidos em 1994 acabou não viajando, no entanto carimbou o passaporte na França,em 1998.
Como fala bem espanhol e acostumado a viajar com um inglês razoável, acabou conhecendo mais de 60 países perto das sedes do Mundial. Por exemplo, ele tomou cerveja no internacionalmente famoso Hofbraushaus, em Munique, na Alemanha, em 2002, quando o Brasil perdeu no jogo em que o lateral Roberto Carlos se agachou para arrumar o meião e o time sofreu o gol.
Em 2014, acompanhou a Copa no Brasil em Curitiba, na Arena da Baixada e assistiu o 1 a 1 entre Rússia e Argélia, “um jogaço”, assinala.
TEXTO E FOTO: NPDIÁRIO
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