"Peço, aos ministros do STF, em especial ao ministro Alexandre de Moraes: permita-se ser questionado. Permita que as dúvidas sejam respondidas. Permita que a população brasileira tenha as respostas que tanto espera".
As palavras são do deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira (23).
O parlamentar demonstrou preocupação com o momento que o país vive, com manifestações de brasileiros nas ruas, que colocam em dúvida o resultado do segundo turno da eleição presidencial deste ano.
"Se há questionamentos, é obrigação da justiça brasileira das essas respostas. Não é buscar filigranas jurídicas ou qualquer tipo de erro na peça inicial, ou qualquer anulação de questionamento".
Ciente da própria responsabilidade com os eleitores que depositaram seus votos nele, Pedro Lupion lembrou a importância da harmonia entre os poderes. E que isso ocorra sem perseguições a quem questionar as posições da justiça brasileira, seja parlamentar, servidor ou qualquer cidadão.
Tensionamento
O que mais preocupa Lupion é que "estamos vivendo este momento não só pela dificuldade de fazer os questionamentos, mas por não termos as respostas necessárias". E que há impossibilidade de se levantar as questões, já que os que perguntam estão sendo punidos. "É isso que causa essa comoção social e a insegurança nas pessoas".
"Não é possível que o parlamentar tenha receio de subir à tribuna para fazer o questionamento, sabendo que amanhã ou depois pode ser punido pela justiça simplesmente por colocar sua opinião. Se isso acontece com deputados, imagine com a população lá na ponta".
Ele citou ainda os "checks and balances", sistema de Freios e contrapesos brasileiro, que consiste na autonomia de cada poder para exercer sua função, mas controlado pelos outros poderes. O objetivo é evitar que haja abusos de qualquer dos Poderes - Executivo, Legislativo ou Judiciário.
Pacificação
Ele finalizou o discurso com um apelo aos tribunais superiores, principalmente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que dêem as respostas necessárias aos questionamentos "para que o país possa ser pacificado".
FONTE: ASSESSORIA PEDRO LUPION
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