Durante cinco dias, a Festa Literária Internacional de Maringá (Flim) apresentou muita música, teatro, exposições, palestras, oficinas, debates, bate-papos e mesas redondas. A Flim, que aconteceu entre os dias 2 e 6 de novembro, proporcionou lazer e conhecimento literário e cultural à população, incluindo os alunos da rede municipal de ensino, que tiveram contato com a literatura em suas variadas formas.
De acordo com o secretário de Cultura, Victor Simião, a Flim é a porta de entrada de muitos autores e artistas independentes, que aguardam o evento ansiosamente para poderem publicar suas obras. “Realizamos 15 lançamentos de obras independentes na Flim. Ficaram disponíveis, ao todo, 20 estandes de livreiros, expositores e projetos. Oferecemos para a população 20 mesas redondas, palestras e bate-papos, sem contar nas personalidades internacionais que trouxemos para esta edição, como intelectuais angolanos e um escritor do Timor Leste. Cerca de 30 mil pessoas participaram das nossas atividades na Flim deste ano, mostrando que estamos no caminho certo quando se trata de cultura literária de qualidade”, afirma o secretário de Cultura, Victor Simião.
Muitas pessoas passaram pelos estandes de livros e aproveitaram para levar obras para casa. Entre os estandes estava o da Angela Ramalho, jornalista e proprietária de uma editora independente de Maringá. Ela está há 7 anos no mercado livreiro e participa da Flim desde a primeira edição. “Na Flim de 2019 vendemos 305 livros e, naquele ano, batemos nosso recorde. Este ano nos surpreendemos, visto que aumentamos nossa venda em cerca de 23%, com 374 livros vendidos, superando o recorde anterior. A maioria dos livros que comercializamos são de literatura infantil, infantojuvenil e adulto, como romances, poesias, crônicas e contos”, explica.
Durante os cinco dias, foram realizadas oficinas sobre diversos temas. É o caso da Oficina de Haicai, que proporcionou para dezenas de pessoas o entendimento aprofundado sobre o gênero poético.
A Flim é palco de espetáculos e de conhecimento inclusivo, para todos os públicos. O evento contou com debates, palestras e ações com tradução simultânea de libras, o que contribuiu para que a população surda também tivesse a oportunidade de prestigiar as atividades.
FONTE: PREFEITURA DE MARINGÁ
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