Produtores de morango do norte pioneiro do Paraná conquistam Indicação Geográfica

 


O norte pioneiro do Paraná conquistou, nesta terça-feira (4), o terceiro registro de Indicação Geográfica (IG). Agora, além da goiaba de Carlópolis e os cafés especiais, os morangos produzidos por um grupo de fruticultores dos municípios de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina, também terão um diferencial competitivo com a chancela do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A IG facilita o acesso aos mercados nacional e internacional e garante maior valor agregado e competitividade.

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O selo para o morango foi concedido na modalidade Indicação de Procedência (n°do pedido BR 402020000015-9 e código de concessão do registro 395), relacionada à tradição e reputação dos produtores, que torna a região conhecida como centro de produção da fruta. Os quatro municípios concentram mais de 500 pequenos fruticultores, cerca de 8 milhões de plantas cultivadas em quase 200 hectares, e volume de produção anual que chega perto de 7 mil toneladas. O norte pioneiro é considerado o maior produtor de morango em todo o Estado, segundo o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) – Iapar-Emater.

De olho na possibilidade de diferenciação do produto, já tradicional na região, o Sebrae/PR realizou um diagnóstico preliminar, que apontou o potencial do morango para a conquista da IG. A ideia, com o pleito do registro, foi transformar esse potencial em benefícios para os produtores, como visibilidade, mais valor agregado e acesso a novos mercados. “Foram mais de mil horas de trabalho e um extenso dossiê enviado ao INPI, além de várias capacitações com os fruticultores, para que a IG se tornasse possível”, conta o consultor do Sebrae/PR, Odemir Capello.

Essa força-tarefa começou em 2019 e contou com o apoio do IDR Iapar-Emater, Ministério da Agricultura, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar/PR), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Universidade Federal do Paraná (UFPR), prefeituras e produtores.  As ações foram baseadas no associativismo. “Conversamos com os produtores e os apoiamos na criação e planejamento da associação, com ações focadas em compras conjuntas, desenvolvimento do caderno de campo e treinamentos”, conta Capello. Ele lembra que a IG integra uma estratégia de desenvolvimento regional, que busca tornar o norte pioneiro referência em produtos diferenciados.


FONTE: AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

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