ARTIGO 13: Aquele amor que permanece até hoje!

 

Toda história de amor é contada através do primeiro encontro. Ela tem que ser inesquecível né? Era uma tarde de sol naquele sábado (12 de fevereiro de 1994). Tinha apenas 8 anos. Sentei no banco da frente do carro, pois ainda meio que pensativo, iria num local novo.

 

Desci do carro, vi aquele pessoal diferente (com o rosto pintado, com faixas, entre outros), entrando por uma fila gigantesca por um portão. Meu pai me disse. “É ali que vamos entrar e você irá ver algo magnífico”. Realmente, aquela tarde mudou a minha vida e no primeiro olhar me apaixonei.

 

Quem acompanha meus status no whats, meu Instagram ou me conhece ao vivo sabe o amor que tenho pelo Paraná Clube. Isso vem de pai para filho. Pois ainda em janeiro de 1986, meu pai e minha mãe travaram uma ‘batalha’ dentro do cartório por causa do nome.

 

Meu pai já o tinha anotado. Marcos Júnior Colorado Perin de Oliveira. Perin pelo sobrenome materno e Oliveira pelo sobrenome paterno. Mas eis que tem o Colorado ali no meio. O Paraná Clube foi uma fusão entre Colorado e Pinheiros. Então imagine o grau de amor pelo time que ele já tinha. No final, após a tal ‘batalha’ nada feito. Retirado o Colorado e também o Perin.

 

Aquele sábado de sol ficou marcado pela festa que presenciei, pelo amor que senti. Por esse amor, já viajei para cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Florianópolis, Chapecó, entre outras.

 

Não canso de ouvir, ‘o único torcedor que conheço do Paraná Clube na região’, precisava contar essa historinha para quem me conhece ou apenas quem vê o meu perfil e diz: ‘Não acredito que ele novamente foi até Curitiba assistir a um jogo’.

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Marcos Júnior é jornalista formado em 2007 e responsável pelo Blog do Marcos Junior que já passou de 13 milhões de acessos