Prefeitura de Londrina já doou mais de 93 toneladas de ração a ONGs e famílias vulneráveis


Pensando em fortalecer a política de bem-estar animal e divulgar os trabalhos que vem sendo feitos em Londrina, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Ambiente (Sema), divulgou um balanço do programa municipal de doação de ração animal, o Banco de Ração. De acordo com os dados, desde que foi criado em 2018 até o momento, foram doados 93.627 quilos de ração para as organizações e entidades não governamentais; famílias vulneráveis e para os protetores individuais, ou seja, mais de 93 toneladas de alimento animal já foram destinados gratuitamente pela Prefeitura para 529 pessoas em Londrina, incluindo para a Associação Defensora dos Animais de Londrina (ADA) e para Organização da Sociedade Civil de Interesse Público SOS Vida Animal. Para isso, o Município investiu R$ 401.489,25.

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A ração comprada pela Prefeitura é chamada de Premium, considerada de ótima qualidade, por possui alto teor proteico e todos os nutrientes essenciais para a saúde animal, como os aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais. Com ela é necessária uma porção menor para nutrir mais os animais. Isso só é possível graças ao Banco de Ração, que é uma política pioneira no Brasil. Londrina foi a primeira cidade brasileira a criar esse programa, que visa captar doações de produtos e gêneros alimentícios para os animais, assim como aceitar a doação de produtos para os animais, como roupas, remédios, coleiras, guias, abrigos, caixas de transporte, brinquedos e produtos de limpeza.

Lei Municipal nº 12.718, de 22 de junho de 2018, de autoria da vereadora Daniele Ziober, foi sancionada pelo prefeito Marcelo Belinati, criador da política da bem-estar animal em Londrina. De lá para cá, muitos gestores públicos vieram a Londrina conhecer o projeto ou entraram em contato para replicar o mesmo projeto de lei. Entre os municípios que implantaram o Banco de Ração com base no londrinense, informou a vereadora, estão Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ibiporã, Cambé e Primeiro de Maio.

“O Banco de Ração não existia no Brasil, até que tivemos a ideia de criarmos ele. A ideia saiu de dentro do meu gabinete, de minha autoria, porque eu queria que a Prefeitura pudesse ajudar essas ONGs, os protetores e as famílias que ajudam os animais que estão na rua e que vêm de abandono e de situações de maus-tratos. A ideia inicial era que a Prefeitura recebesse a ração, porque é aquilo que os protetores mais precisam e foi assim que conseguimos (com a criação de um fundo municipal e de um conselho) criarmos a rubrica para a compra de produtos aos animais”, explicou a vereadora.

Antes de o prefeito Marcelo Belinati assumir a administração municipal, não havia nenhuma política pública de bem-estar animal instituída formalmente na cidade. Agora, além do Banco de Ração, há a Lei Municipal nº Lei 12.695/2018, que criou um Fundo Municipal de Proteção aos Animais (Fupa) e o Conselho Municipal de Proteção e Defesa aos Animais (COMUPDA), cuja função é auxiliar na definição das políticas públicas e no acompanhamento das ações executadas pela Sema, em prol de animais domesticados e silvestres (leia mais aqui).


FONTE: PREFEITURA DE LONDRINA

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