A Seção de Vigilância Epidemiológica da 19ª Regional de Saúde realizou, nos meses de junho e julho, o monitoramento dos programas municipais de controle da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela através do diagnóstico de situação no Norte Pioneiro. A ação desenvolvida pela seção visa analisar os casos suspeitos e graves, óbitos, circulação viral, controle vetorial e também a movimentação popular.
O diretor da 19ª RS, Marcelo Nascimento, destaca que, ao realizar o monitoramento nos municípios, é possível observar as deficiências no controle da dengue e apontar possíveis soluções. “Com isso, os municípios, em conjunto com a 19ª RS, podem estabelecer ações para o enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a fim de evitar a proliferação dos mosquitos, os novos casos e óbitos, além de atender os casos existentes de forma eficiente”, destaca.
A chefe da Seção de Vigilância Epidemiológica, Cristiane Breganholi, explica que, normalmente, a maioria de casos de dengue ocorre no primeiro semestre, havendo, eventualmente, uma redução na metade do ano em decorrência do inverno. “O que acontece é que, em 2022, o inverno não veio como de costume e estamos lidando com um calor atípico para a época. Com isso, os casos de dengue não diminuíram e o monitoramento nos municípios se faz de extrema necessidade”, alerta Cristiane.
Marcelo destaca ainda que, através dos apontamentos e das conversas com os gestores, é possível propor melhorias ao trabalho de campo dos agentes de endemias, que é indispensável para a detecção de criadouros de mosquitos. “Assim, conseguimos conter a infestação dentro dos municípios e, consequentemente, reduzir o número de casos”, conclui Marcelo.
O monitoramento dos programas municipais foi realizado presencialmente nos 22 municípios que compõem a 19ª Regional de Saúde de Jacarezinho.
FONTE: ASSESSORIA
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