Na manhã desta quarta-feira (15), o prefeito Marcelo Belinati lançou o projeto Cidade Tecnológica de Londrina. Ele vem se somar ao Tecnocentro e ao Parque Tecnológico Francisco Sciarra e para sua efetivação, o prefeito e o secretário de Gestão Pública, Fábio Cavazotti e Silva, assinaram o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que será publicado no Jornal Oficial do Município.
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A Cidade Tecnológica será instalada em uma área de 370 hectares, na antiga Fazenda Refúgio, que conta com 60% de mata nativa, um corredor de biodiversidade, nascentes e fundo de vale. A ideia é integrar, em um futuro próximo, o cuidado com a preservação ambiental e a instalação de indústrias limpas, que atuam com tecnologia, pesquisa e inovação. Para isso, devem poder se instalar no local startups, incubadoras, Institutos de Ensino Superior, centros de inovação e de pesquisa científica, empresas de vários portes, entre outras.
Para o prefeito Marcelo Belinati, esse é um projeto inovador, porque une a iniciativa privada com o poder público em um projeto de concessão, que beneficiará os empresários e o setor público. “Hoje, 10% de todas as riquezas geradas na cidade de Londrina vem da Tecnologia da Informação, que se tornou uma referência no cenário nacional e até internacional. Com a Cidade Tecnológica, a ideia é potenciar esse setor. Estamos plantando uma base muito sólida para o crescimento de Londrina. É a Cidade Industrial, a Cidade Tecnológica e o novo marco legal com o Plano Diretor, tudo que vai facilitar a vida de empreendedor, do comerciante, do prestador de serviço, das indústrias, da construção civil, para que eles empreendam, gerem emprego e renda e movimentem a economia, melhorando a qualidade de vida das pessoas e a área social”, elucidou Marcelo.
O projeto prevê uma parceria do poder público municipal com a iniciativa privada e terá a Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-Ld) como sócia-investidora, em modelo inédito de negócios para a companhia. Isso porque, o terreno pertence à Cohab-Ld, mas para fins de habitação ele não é considerado viável, por ser irregular, ter muita encosta e necessitar de muitos investimentos em infraestrutura. Mas, por outro lado, ele facilita a logística e os deslocamentos, pois fica a 3 km do Aeroporto Governador José Richa e a apenas 6 km do centro da cidade.
Segundo o diretor-presidente da Cohab-Ld, Luiz Cândido de Oliveira, a companhia será como uma acionista do empreendimento, com direito a uma fração dos recursos investidos, e as empresas privadas vão entrar com a execução de toda infraestrutura de água, esgoto, luz e asfalto. Além disso, a Cohab-Ld deve receber parte dos lucros das empresas instaladas no espaço. O montante será revertido para os projetos sociais desenvolvidos pela companhia de habitação. “Há 24 anos essa área está ociosa no município de Londrina e nós buscamos auferir recursos para investir em habitação de interesse social. Neste momento, o lançamento da Cidade Tecnológica visa agregar à cidade tecnologia, informação, desenvolvimento e ao mesmo tempo habitação de interesse social. Temos uma carência grande por habitação e através dessa iniciativa é que conseguiremos dar às famílias mais vulneráveis os recursos financeiros e investimentos em habitação social”, elucidou Oliveira.
Para colocar o projeto em ação, o primeiro passo foi lançar o edital de PMI para contratar uma empresa que fará o estudo de viabilidade e o estudo técnico para o futuro grande parque tecnológico. A empresa contratada avaliará o espaço e através desse estudo listará todas as ações que devem ser feitas pelo Município e quanto custarão essas implementações. Para tanto, a contratada deve ouvir as entidades envolvidas no projeto que, no caso, são a Prefeitura de Londrina, a Cohab-Ld, o Sebrae, a Acil e empresas da área tecnológica.
FONTE: PREFEITURA DE LONDRINA
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