Estado e Maringá discutem integração em centro de inteligência de segurança pública


Tecnologia, integração, inovação e monitoramento. Essas foram as palavras usadas em uma reunião que discutiu a criação de um Centro Integrado de operações em Maringá, onde atuarão as polícias Civil e Militar, além da Guarda Municipal de Maringá e demais forças de segurança. O investimento da prefeitura no local está estimado em mais de R$ 15 milhões.

O encontro na sede da Secretaria de Segurança Pública, nesta terça-feira (31), reuniu o secretário Wagner Mesquita, os deputados estaduais delegado Jacovós e soldado Adriano José, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, e os vereadores do município Paulo Biazon e Delegado Luiz Alves, além dos assessores técnicos da Secretaria e da Prefeitura.

O Centro Integrado já tem local definido e os recursos começaram a ser investidos pela administração municipal para compra de equipamentos de monitoramento e sistemas de inteligência artificial. A cidade já conta com mais de 80 câmeras de monitoramento, entre OCR e de reconhecimento facial, as quais já estão funcionando e, após o convênio entre Estado e município, ficariam também à disposição das polícias estaduais.

Como contrapartida neste projeto, caberá ao Estado o compartilhamento de dados de identificação, bem como o sistema de lavratura de Boletim de Ocorrências Unificado, e outras plataformas de acesso policial.

“Sou o primeiro entusiasta de projetos de integração da Segurança Pública do Paraná. É algo que acredito que seja possível, que já fizemos na minha primeira gestão e que vamos ampliar agora. Para Maringá e este centro, vejo que nos cabe fomentar e agilizar o processo, para que ele passe a funcionar o quanto antes”, destacou Mesquita. 

“Maringá já apresenta índices exemplares na área da segurança e se mostra no caminho certo, atuando preventivamente contra o crime organizado, sem baixar a guarda. Já temos estrutura e investimento, então, da nossa parte, cabe fomentar o projeto e trazer ainda mais ferramentas. E faremos dar certo”, completou.

“Queremos ver as forças de segurança trabalhando junto e otimizando recursos, com tecnologia super avançada e inteligência artificial e monitoramento com reconhecimento facial e sistema analítico”, afirmou o prefeito de Maringá. 

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