ARTIGO 09: A conquista de um diploma – Parte 2

 

A relação entre orientadora e orientando não havia começado de uma forma nada amistosa. LEMBRE AQUI. Mas o trabalho tinha que prosseguir. Depois do primeiro embate, cada vez nos encontrávamos menos, sendo apenas nas aulas (quando marcávamos o nosso encontro semanal de TCC, mas nunca dava certo).

 

O meu projeto era aquele do bloco telejornalismo para o Norte Pioneiro. Não era justo eu ter de anular seis meses de pesquisas por causa de uma mudança de orientação. Diante do fato comecei a fazer as pautas, roteiros da parte prática do projeto sozinho.

 

Imagine a maravilha. Eu era um aluno mais perdido que cego em tiroteio e não tinha muita noção  sobre como montar um telejornal. Eu queria que tudo aquilo acabasse logo. Daí podemos ver o resultado obtido, rs


Depois da pauta concluída, fui até os locais e fazer as imagens (com um áudio horrível para ficar bem claro). Com a ajuda do colega de turma Welk Daniel e do Washington Galerani consegui um apresentador e alguém para me auxiliar a editar os vídeos para a conclusão.

 

Eis que chega o grande dia da apresentação. Dia 05 de dezembro de 2007, a partir das 21h40. As coisas não estavam muito boas para mim, eu já esperava ouvir uma enxurrada de críticas sobre o trabalho (por causa das divergências com minha orientadora e por causa das normas da ABNT). Já fui preparado para ouvir bastante e defender meu ponto de vista.

 Assim, como desgraça pouca é bobagem, e nada que está tão ruim que não possa piorar ainda mais,  depois da apresentação do trabalho verbal e do telejornal visto (que durou aproximadamente 20 minutos), a coisa degringolou de vez. 

 Respeitei a opinião dela, mas também coloquei o meu ponto de vista. Expliquei que muitas vezes não conseguíamos nos encontrar na sala de orientação, mesmo com horário marcado. Apresentei um papel com todas as minhas visitas na época com a data que fiquei esperando. 

Após quase meia hora de debate sobre o projeto, a banca pede pra eu sair para poderem ‘refletirem’ sobre o assunto. Aquela tensão estava me comendo vivo, pois naquela época não existiam a modernidade do celular que temos hoje para ‘passar o tempo’. Quase meia hora depois a porta se abre e um dos professores solicita: ‘Por favor! Chame o coordenador do curso que a situação aqui vai longe”.

 


... Continua (Por ser uma das batalhas profissionais mais difícil, é necessário algo mais detalhado)



Marcos Júnior é jornalista formado em 2007 e responsável pelo Blog do Marcos Junior que já passou de 12 milhões de acessos



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