Michele Caputo defende ampla cobertura dos planos de saúde aos segurados

 


O deputado Michele Caputo (PSDB) defendeu nesta quinta-feira, 24, a ampla cobertura dos planos de saúde a todos os tipos de procedimentos aos segurados, além daqueles que constam na lista pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Dois recursos apresentados no STJ (Superior Tribunal de Justiça) pleiteiam que a lista seja apenas exemplificativa sem a necessidade de cobertura de procedimentos fora do rol da ANS.


Um novo pedido de vista nesta quarta-feira, 23, adiou mais uma vez a decisão do STJ e não há prazo para que o tema volte à pauta. "É um absurdo atender somente o que está na lista da ANS. Isso prejudicará famílias que necessitam de terapias, exames e consultas. Os planos de saúde devem honrar com seus compromissos e cumprir com todos os tipos de procedimentos", disse o deputado.


"Eu espero que não se cometa o erro de aprovar um recurso que obrigaria os planos de saúde a atender só estritamente o que é definido numa lista da ANS. Não sou contra a saúde suplementar, mas não pode toda vez que se tem uma terapia diferente ou um custo mais elevado de exame ou de qualquer coisa que o valha, ficar jogando isso para o para o SUS (Sistema Único de Saúde".


Michele Caputo relatou o caso de uma vizinha que tem um filho com síndrome de down. Ela contou que as terapias estão evoluindo e melhorando muito o desenvolvimento do filho. "Se uma coisa dessa passa, daqui a pouco, esses anos e anos que foram pagos nesse plano vai ter uma restrição muito grande de acesso, parece que querem ficar fazendo só consultas".


O deputado reiterou ser a favor da saúde suplementar, mas que é defensor do SUS e que cada setor na área de saúde tem que cumprir com aquilo que lhe compete. "Espero que o STJ não aprove esse recurso para que não venham ter aquelas postergações. E que dê às pessoas e às famílias, com muita dificuldade pagam os seus planos mensalmente, não tenham a condição de acesso a terapias, exames, uma série de procedimentos. Fica muito difícil entender qual é de fato o propósito desse tipo de plano no país", disse.


FONTE: ASSESSORIA

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