Câmara de Maringá mantém restrição de público para preservar saúde dos servidores e reduzir transmissão



Considerando a média móvel de casos de Covid-19 registrados atualmente em Maringá, de 1.200 a 1.300 casos por dia, a Câmara Municipal decidiu manter a restrição do público nas sessões, conforme portaria publicada no dia 1º de fevereiro, que determina medidas de controle e prevenção da doença.

 
O intuito é preservar a saúde dos 162 servidores da Casa, além de contribuir com a redução da transmissão da nova variante, já que o plenário é um local fechado, sem janelas, sem ventilação e propício para transmitir a doença.
 
Do dia 1º de janeiro até 14 de fevereiro, a Câmara registrou 37 casos de Covid-19, o equivalente a 23% do total de servidores, praticamente um caso por dia. Este número representa um crescimento de mais de 600% em relação a janeiro e fevereiro do ano passado, em que foram registrados somente 6 casos. Foram afastados servidores de departamentos internos da Câmara, como Jurídico, Contabilidade, Tecnologia da Informação, Redação, Cerimonial e Recursos Humanos, além de servidores de pelo menos 7 gabinetes de vereadores.
 
A Câmara tem sido alvo de críticas por pessoas que alegam que a restrição de público seria para evitar a participação popular durante a votação de alguns projetos. O presidente da Câmara, Mário Hossokawa, esclarece que o único motivo para a restrição é o alto número de casos e que, assim que a média cair, a Casa vai analisar a possibilidade de reabertura ao público.
 
“Não temos receio da pressão popular e nada está sendo feito às escondidas. Espero muito em breve poder voltar a contar com nossa comunidade participando e acompanhando de perto os trabalhos do Legislativo”, afirmou o presidente.
 
Enquanto isso, as sessões seguem sendo realizadas presencialmente pelos vereadores e podem ser acompanhadas nas redes oficiais da Câmara (Youtube e Facebook).

FONTE: CÂMARA DE MARINGÁ
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