Michele Caputo destaca oito anos do resgate aeromédico de Cascavel



O deputado Michele Caputo (PSDB) destacou na última semana os oito anos de atividades do resgate aeromédico de Cascavel e que atende todas as cidades do oeste e sudoeste do Paraná. O serviço, o primeiro no interior do estado, foi implantado por Michele Caputo à frente da Secretaria Estadual de Saúde entre 2011 e 2017. "Eu lembro muito bem que quando fizemos a proposta da instalação de um resgate aeromédico fizeram piada dizendo que isso nunca ia acontecer. Agora está um serviço que salva vidas que tem bases instaladas em cinco cidades: Curitiba, Cascavel, Maringá, Ponta Grossa e Londrina", aponta.

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O serviço médico, que faz transferências inter-hospitalares, já atendeu 3.271 pessoas vítimas, principalmente de acidentes em rodovias, e também serve de apoio ao Sistema Estadual de Transplantes de órgãos até uma equipe especializada. "Estamos salvando vidas e isso é o que mais importa", disse Michele Caputo.


O helicóptero de resgate, 100% SUS (Sistema Único de Saúde), é gerenciado pelo Consórcio Intermunicipal do Samu Oeste do Paraná (Consamu). O sistema permite o transporte rápido da vítima até um hospital mais próximo, diminuindo as taxas de morbidade e mortalidade. O serviço realiza operações nas regiões de Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Pato Branco e Francisco Beltrão, totalizando 94 municípios.


Neste período, 3.271 pacientes foram socorridos, totalizando 4.790 horas de voo. No primeiro ano de operações houve 268 missões com pacientes, subindo para 481 em 2021. A equipe responsável é formada por dois comandantes, dois mecânicos, quatro enfermeiros e 12 médicos, que se revezam em turnos de plantão, garantindo o atendimento de forma ininterrupta, além de todo o suporte da Central de Regulação do Samu Regional do Oeste e as equipes de suporte básico e avançado.

 

A maior parte dos pacientes atendidos é de idosos acima dos 60 anos (1.297), seguido de adultos entre 15 e 59 anos (1.257), neonatal (372) e pediátrico (345).  As emergências cardiovasculares estão em primeiro lugar, com 968 atendimentos, seguido de politraumatizados graves em geral, sobretudo vítimas do trânsito (746 atendimentos).

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