O cenário requer ampla divulgação de informações e a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Largo orienta os familiares sobre a urgência do diagnóstico precoce. Diferentemente do câncer nos adultos, em crianças e jovens a doença não costuma estar associada a fatores de risco externos.
De acordo com números do INCA (Instituto Nacional de Câncer), no ano de 2020 o país registrou mais de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil. As causas são indefinidas, difíceis de prevenir. Também não apresentam sinais específicos, pois, nas fases iniciais da doença, os sintomas podem ser confundidos com os de outras enfermidades, como febre ou palidez por exemplo.
O diagnóstico precoce é primordial, com o efetivo acompanhamento médico regular. Toda queixa das crianças sobre saúde deve ser levada a sério.
Os números mostram que a cada ano cerca de 12 mil novos casos surgem no país, mas se descobertos e tratados a tempo, as chances de cura são de até 80%. Hospital em Curitiba, especialista em Pediatria, informa que 60% das crianças e dos adolescentes chegam para atendimento com nível da doença avançado. O câncer infantojuvenil é a primeira causa de morte entre crianças e adolescentes (de 0 a 19 anos) no Brasil.
A leucemia é o tipo mais comum de câncer em crianças, seguido de tumores do sistema nervoso central e linfomas. Os cânceres em crianças e adolescentes são considerados mais agressivos e se desenvolvem rapidamente. Por outro lado, os pacientes infantis respondem melhor ao tratamento e as chances de cura são maiores, se comparado com o público adulto.
Constata-se que há grande dificuldade para diagnóstico precoce pela dificuldade de chegar aos centros especializados de tratamento, fato que afirma a principal causa que leva à alta mortalidade por câncer infantil no Brasil.
Comparativos do banco de informações do INCA mostram que a taxa nos Estados Unidos é de 22 mortes por milhão; no Brasil o índice fica em 43,4 por milhão, ou seja, praticamente o dobro. Os dados refletem a realidade até 2019 e constam em um levantamento sobre o panorama da oncologia pediátrica no Brasil, por meio da OMS (Organização Mundial da Saúde).
TIPOS DE CÂNCERES MAIS COMUNS EM CRIANÇAS - Leucemia, Tumores cerebrais e do sistema nervoso central (SNC), Neuroblastoma, Tumor de Wilms e Linfomas.
SINTOMAS A SEREM OBSERVADOS:
- Aumento do abdômen;
- Dores de cabeça, especialmente se incomum, persistente ou grave, acompanhada de vômito (normalmente pela manhã ou com piora ao longo dos dias);
- Sangramentos no nariz ou gengiva;
- Tontura;
- Palidez e hematomas;
- Emagrecimento: Quando a criança não ganha peso, perde peso ou ganha peso de forma insuficiente);
- Alterações oculares: Pupila branca, estrabismo de início recente, perda visual, hematomas ou inchaço ao redor dos olhos;
- Fadiga, letargia ou mudanças de comportamento (como isolamento);
- Dor em membro ou dor óssea;
- Caroços ou inchaços (especialmente se forem indolores e sem febre ou outros sinais de infecção);
- Febre e tosse persistente ou falta de ar e sudorese noturna.
A Prefeitura de Campo Largo informa aos pais e/ou responsáveis a necessidade de acompanhamento médico constante às crianças e adolescentes por meio da Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência ou, ainda, na Unidade Básica de Saúde da Mulher e da Criança.
A prevenção é a melhor escolha.
Fonte apoio: www.inca.org.br / www.pequenoprincipe.org.brc
FONTE: PREFEITURA DE CAMPO LARGO
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