Todas as segundas-feiras, a organização não governamental (ONG) Projeto Luz faz o preparo de alimentos para servir pelo programa Mesa Solidária. Apenas dois meses após aderir ao programa da Prefeitura, no final de junho deste ano, a ONG já serviu 3.500 refeições para pessoas em situação de rua, famílias de baixa renda e desempregados.
O grupo foi uma das primeiras entidades que passou a distribuir os alimentos no novo espaço do Mesa Solidária, chamado Luz dos Pinhais, na Rua Barão do Serro Azul, 81, esquina com a Travessa Nestor de Castro (atrás da Catedral), inaugurado também no fim de mesmo mês.
A coordenadora do projeto, Luciana Proença de Oliveira Almeida, conta que são 50 voluntários que trabalham na cozinha, separação das embalagens das marmitas, transporte, organização e entrega para os frequentadores do espaço da Prefeitura. “Os voluntários fazem tudo com muito carinho. Acreditamos que na entrega do alimento podemos doar mais que isso dando atenção, conversando, vendo as dificuldades de cada um”, diz.
O Mesa Solidária já distribuiu, desde o seu lançamento, no fim de 2019, 450 mil refeições gratuitas para a população em risco social da capital. O programa ocorre também no Restaurante Popular do Capanema, no Restaurante Popular da Rui Barbosa e no Centro POP Plínio Tourinho (Rebouças). Durante a pandemia, o Mesa Solidária cresceu para os atuais quatro pontos.
“Estamos muito felizes com esta parceria com o Mesa Solidária. O espaço é fantástico, com uma estrutura ótima para nossos amigos de rua se alimentarem”, afirma Luciana. Além da ação por meio do Mesa Solidária, há 4 anos a ONG trabalha servindo alimentos em outros pontos da cidade e também distribuindo cestas básicas e roupas em comunidades carentes.
O Mesa Solidária é uma ação conjunta de vários órgãos do município, como Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), Fundação de Ação Social (FAS) e Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito, que cedem espaços públicos e apoio logístico, com mais de 50 entidades parceiras, entre instituições religiosas, organizações não-governamentais (ONGs) e movimentos de apoio às pessoas em situação de rua, que adquirem, preparam e servem os alimentos.
TEXTO: PREFEITURA DE CURITIBA
FOTO: HULLY PAIVA
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