Uma região às margens que da Represa Xavantes e que envolve municípios
do Paraná e São Paulo. Este é o Projeto Angra Doce que vem trabalhando para fomentar ainda mais o turismo. Pelo lado paranaense estão: Carlópolis, Jacarezinho,
Ribeirão Claro, Salto do Itararé e Siqueira Campos.
Uma reunião com o Secretário Estadual de Desenvolvimento
Sustentável e do Turismo Márcio Nunes, o deputado federal Pedro Lupion, o
deputado estadual Romanelli, prefeitos integrantes pelo lado paranaense e
lideranças deram mais um passo para a ação.
O prefeito de Carlópolis Hiroshi Kubo explica que a intenção e fomentar ainda mais o turismo e com o apoio do Governo do Estado será cada vez mais primordial esta situação. “A formalização como interesse turístico também impulsionará o projeto Angra Doce para o desenvolvimento do turismo, reformas de estradas, saneamento básico, saúde, obras, entre outros”, ressalta.
O deputado federal Pedro Lupion lembrou quando estava na Assembleia Legislativa foi um dos autores para a região ser considerada Lei a nível estadual. Ela foi sancionada pelo então governador Beto Richa através da Lei 19.369. Já na esfera federal a Área Especial de Interesse Turístico tem a Lei 13.921 que foi sancionada pelo Presidente Jair Bolsonaro.
O mapeamento do projeto Angra Doce teve o apoio das universidades da região e do Programa Cidades do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). A proposta prevê uma governança envolvendo vários setores dos dois estados, abrangendo governo, universidades e sociedade civil.
O deputado estadual Romanelli também destacou o potencial da
região. “É um projeto que vem sendo concretizado a cada dia. Temos uma bela
paisagem e potencial para ser referência em todo o Brasil no âmbito do turismo”,
argumenta Romanelli.
ATRATIVOS
A região
é propícia para a prática de vários esportes, como rafting, canoagem, trekking,
asa delta, voo livre, paraglider, parapente, equitação, passeios náuticos e
pesca esportiva. Além disso, também possui
cachoeiras, trilhas, praias artificiais e lugares históricos, como a ponte
pênsil Alves de Lima, que foi destruída durante a Revolução Constitucionalista
de 1932 e reconstruída quatro anos mais tarde.
A região
abriga água, cascatas e praias ao redor do lago da represa de Chavantes. São
400 quilômetros quadrados de extensão e o lago tem mais de 9 bilhões de metros
cúbicos de água, formado pelos rios Paranapanema e Itararé.
Antes de
chegar é preciso olhar a região de cima, do topo do Morro do Gavião, de onde se
descortina um cenário deslumbrante – 360 graus de horizonte muito verde. Embaixo,
a propriedade particular oferece estrutura para receber os turistas, como
muitas outras pousadas, restaurantes e quiosques da região.
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