O município de Jacarezinho, a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) e a Forrest Brasil estudam a retomada do projeto de controle vetorial do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças.
O projeto já teve um piloto em
Jacarezinho entre 2018 e 2019 e apresentou excelentes resultados, com redução
considerável dos casos de dengue nas áreas abrangidas.
"Estamos estudando formas de
retomar este projeto que já se provou eficiente, agora com apoio também da
UENP. Queremos que, além de ser para toda a cidade, também tenha um cunho
pedagógico e seja desenvolvido junto a escolas", pontua o prefeito Marcelo
Palhares.
Vale lembrar que o controle vetorial
consiste na soltura de machos estéreis do Aedes aegypti. O mosquito macho se
alimenta apenas de seiva de plantas e, portanto, não pica e não oferece nenhum
risco para a população. São as fêmeas que transmitem as doenças, pois precisam
do sangue para completar o processo de maturação dos ovos e fazer a postura.
Como a fêmea copula uma única vez durante a vida, se a cópula for com um macho
estéril então não haverá descendentes. Já se a cópula acontecer com um macho
não estéril, uma fêmea pode gerar até 500 ovos, que vão resultar em milhares de
novos mosquitos em um período curto de tempo.
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