“Já não é de hoje que o trabalho na saúde é executado em sua maioria por mulheres. Por isso, aproveito esta data para lembrar que os rostos, os braços e os corações que estão ocupando a linha de frente da batalha contra a covid-19 são femininos. Em algumas áreas, chegam a representar 90% do contingente total de profissionais”, disse Michele Caputo.
Em 2021 a data deve servir, segundo Michele Caputo, para valorizar o trabalho essencial das ‘mulheres da saúde’. “Elas são as que mais estão envolvidas nos procedimentos de cuidado direto aos indivíduos e, portanto, mais expostas não só a riscos de contaminação, mas, também, aos demais riscos ocupacionais”.
Michele Caputo também lembrou que muitas enfrentam jornada dupla. “Além das responsabilidades profissionais, as mulheres também são encarregadas de outras atividades que deveriam ser compartilhadas, como o trabalho doméstico e o cuidado com a família, o que torna esse destaque ao protagonismo feminino ainda mais necessário”.
NÚMEROS – Informações do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), com base em dados do IBGE, mostram que as mulheres representam 65% dos mais de seis milhões de profissionais atuantes no setor público e privado de saúde, em todos os níveis de complexidade da assistência.
Considerando apenas médicos, profissionais de enfermagem (enfermeiras, técnicos e auxiliares de enfermagem) e agentes comunitários de saúde, a força de trabalho feminina corresponde a 78,9% na área de saúde, segundo divulgação da Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp).
Em áreas como fonoaudiologia, nutrição e serviço social, elas ultrapassam 90% dos profissionais. Na enfermagem e na psicologia, as mulheres representam mais de 80%. Estima-se, ainda, que 69,2% das pessoas trabalhando na administração direta da área da saúde, a gestão federal do SUS, são mulheres.
FONTE: ASSESSORIA
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