Santo Antônio da Platina é exemplo na gestão de resíduos sólidos



O Brasil é o quarto maior produtor de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) do mundo, porém nem sempre estes resíduos são descartados de maneira correta, sendo ainda muito comum o descarte irregular em lixões, prática que pode contaminar o solo e os lençóis freáticos. A destinação mais adequada, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305/2010, é o aterro sanitário.

A Prefeitura de Santo Antônio da Platina realizou um estudo, descrito no Plano de Controle Ambiental, de 2018, com o objetivo de adequar o descarte dos resíduos sólidos do município às normas ambientais, tendo como base o crescimento populacional. A partir deste estudo constatou-se a necessidade de ampliação do aterro. A área total já utilizada pela prefeitura é de 13, 2 hectares, com a nova célula teremos uma expansão de mais 12.100 m², prolongando a vida útil do aterro em 4 anos e 7 meses. Foram investidos R$ 871.696,67 na obra de construção mais o custo operacional mensal de R$ 77.050,52.

A principal diferença entre o aterro sanitário e os lixões é o controle do descarte. Os aterros sanitários são pensados de maneira que causem o mínimo de impacto ambiental e social, sendo construídos afastados da zona urbana, utilizando grandes extensões de terra, geralmente distante de áreas verdes, evitando tanto o contato da população com o mau cheiro quanto protegendo árvores e rios.

A vala onde são depositados os resíduos é protegida por uma lona impermeável, a fim de evitar que o chorume entre em contato com o solo e contamine os lençóis freáticos. Além disso, conta com um sistema de captação e tratamento dos gases resultantes do processo, bem como um sistema de drenagem pluvial para impedir que a água da chuva entre em contato com os resíduos descartados. A área e a quantidade lixo acumulado são monitorados constantemente. 


Fonte: Assessoria com Jornal Paraná Cidades/ Foto: Divulgação PMSAP.

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