O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou na última semana o esforço conjunto dos prefeitos e prefeitas e secretários e secretárias municipais de Saúde para eliminar a sífilis congênita no Paraná. O anúncio foi feito oficialmente pelo secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, com base nos dados divulgados pela Divisão de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SESA.
Romanelli enfatiza que essa é uma grande conquista para a Saúde do Paraná, que ao todo tem 134 localidades livres da doença. Ele agradeceu especialmente aos profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária e fazem o primeiro atendimento ao paciente nos pequenos e grandes municípios. “Junto com os prefeitos e prefeitas e todos os profissionais de saúde, temos nos esforçado para que várias doenças sejam mantidas sob controle ou até mesmo eliminadas, como é o caso da sífilis congênita. No combate ao coronavírus, esses profissionais são os heróis, que conseguem manter a taxa de contaminação em queda em todo o Estado”, destaca o deputado.
Sífilis — Celebrado no terceiro sábado de outubro (17), o Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis Congênita esse ano terá um motivo a mais para ser comemorado. A sífilis congênita é transmitida pela mãe ao bebê durante a gestação, via placentária. No ano passado, o Governo do Paraná lançou uma certificação como forma de fortalecer a capacidade e qualidade dos serviços de saúde de pré-natal e na maternidade.
Apesar dos números favoráveis, Romanelli alerta que o enfrentamento à doença deve ser contínuo e ampliado. Para ele, é necessário que os gestores de saúde dos municípios adotem todos os cuidados necessários para implantar ações que levem a manter a sífilis eliminada nos municípios que já conquistaram essa certificação e criar medidas nos municípios onde a doença ainda está com números crescentes de contaminados.
O deputado explica que o requisito adotado para a certificação da Sífilis Congênita no Paraná é a taxa de incidência de 1,5 caso a cada mil nascidos vivos nos últimos três anos, além da proporção menor que 20% das crianças menores de 1 ano com sífilis congênita nos últimos 3 anos e a proporção de 80% das gestantes com tratamento adequado para sífilis nos 2 últimos anos, entre outros.
“A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Por isso, a gestante deve ser constantemente monitorada, com testagem e consultas periódicas”, avalia. Outra forma de combater a sífilis é orientar a população em geral para o uso da camisinha como forma de proteção às infecções por doenças sexualmente transmissíveis, o que envolve um esforço conjunto e diário dos profissionais de saúde do Estado.
No ano passado, a taxa de detecção de sífilis adquirida por 100 mil habitantes no Paraná foi de 92,13%. De sífilis em gestante foi de17,1%; e de sífilis congênita de 5,8%. Neste ano, até o momento, a taxa para sífilis adquirida por 100 mil habitantes é de 20,72%, de sífilis em gestante é de 6,7%; e de sífilis congênita 2,6%.
Na mesorregião do Norte Pioneiro, destaca o deputado, são 22 municípios que conquistaram condições para certificação para eliminação da sífilis congênita. São eles: Guapirama, Jaboti, Japira, Joaquim Távora, Jundiaí do Sul, Leópolis, Nova América da Colina, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Pinhalão, Quatiguá, Salto do Itararé, Santa Amélia, Santa Cecília do Pavão, Santa Mariana, Santo Antônio do Paraíso, São Jerônimo da Serra, São José da Boa Vista, São Sebastião da Amoreira, Sertaneja, Siqueira Campos e Tomazina, além de Moreira Sales, Santa Mônica e Santo Antônio do Caiuá, no Noroeste do Estado.
FONTE: ASSESSORIA
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