A Yazaki do Brasil encerrou as atividades em Carlópolis, após 10 anos de atuação no município. A unidade foi fechada em função da redução das vendas automotivas em todo mundo, agravada exponencialmente pela pandemia de Covid-19, que impactou diretamente os fornecedores de peças do segmento. Segundo apurou a reportagem, estima-se que cerca de 150 trabalhadores tenham perdido o emprego, sendo a maior parte deste número moradores da cidade.
O prefeito de Carlópolis, Hiroshi Kubo, fez um comunicado nas redes sociais para confirmar o fim das atividades da empresa no município, onde lamentou a medida anunciada pela multinacional. Em entrevista por telefone à Tribuna do Vale, Hiroshi disse que não divulgaria o número de empregos perdidos por um acordo com a Yazaki e que as atividades foram paralisadas na terça-feira (12). “Infelizmente já parou na terça-feira. Temos um acordo para não falar em número de desempregados, mas realmente é uma situação que envolve o comércio de carros no mundo todo e acaba por causar graves impactos nas empresas que fornecem peças, como é o caso da Yazaki”, justifica o prefeito.
A Yazaki do Brasil iniciou a operação da unidade de Carlópolis em maio de 2010, à época, com mais de 200 funcionários. A empresa atuava em uma área cedida pelo município através de um programa de incentivo a geração de emprego e renda. O espaço agora retorna à tutela da prefeitura, com possibilidade de ser repassado à outra empresa que tenha interesse e atenda as exigências legais impostas para a cessão.
Na região, a Yazaki do Brasil matem ainda uma unidade de produção em Santo Antônio da Platina, que gera diretamente mais de dois mil empregos, sendo uma das maiores empregadoras em todo o Norte Pioneiro. A produção da empresa é absorvida por montadoras de carros e motos do Brasil e do exterior.
Possibilidade de reativação
O prefeito de Carlópolis admite a possibilidade de retorno da empresa no futuro, conforme informações dos próprios diretores da Yazaki do Brasil. “Segundo o próprio diretor me disse, existe a possibilidade de retorno em um futuro próximo. Mas é claro que isso vai depender de como o mercado automotivo ficará a partir de agora”, assinala Hiroshi.
FONTE: JORNAL TRIBUNA DO VALE
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