O início das gravações do “Assembleia no Ar” foi em meados de julho de 2019. O que era para ser um piloto acabou se transformando em programa de estreia. O entrevistado, Marco Antônio Felipak, colecionador e profundo conhecedor dos discos de vinil, falou da paixão pelo popular “bolachão” e contou histórias e curiosidades que envolvem a mídia, que surgiu no final da década de 1940 e que é utilizada até os dias de hoje podendo ser reproduzidas através de um toca-discos.
De lá para cá, foram pelo menos 40 programas, exibidos duas vezes por semana na TV Assembleia, produzidos no estúdio da Rádio Assembleia e coordenado pela Diretoria de Comunicação. Todas as segundas e quartas-feiras, um novo convidado surgia na tela da TV oficial da Assembleia Legislativa do Paraná.
Os apresentadores Bárbara Passos e Trajano Budola receberam entrevistados das mais variadas áreas: cultura, saúde, educação, política, economia. Em algumas edições, eles conversaram também com convidados que palestraram nas audiências públicas realizadas na Assembleia. Caso do juiz federal, Vicente Athaíde, que falou sobre maus-tratos a animais. “Foi um prazer participar do programa e poder levar ao público da TV Assembleia mais informações sobre a causa animal”, afirmou o juiz.
A inclusão esteve presente ao longo do semestre em exibições do Assembleia no Ar. Logo que a TV Assembleia incorporou nas sessões plenárias transmitidas pela TV e pelas redes sociais do parlamento a tradução para a Língua Brasileira dos Sinais (Libras), utilizada por deficientes auditivos, no retorno do recesso parlamentar, em agosto, as entrevistadas do programa foram as intérpretes de Libras Lígia Klein e Celma Gomes. Celma é surda e se comunica por meio dos sinais. Ela forma uma parceria com Lígia, que escuta e transmite o que está sendo falado, “Eu faço uma espécie de tradução da tradução, mostrando a Lígia sinais muito específicos da linguagem de sinais. É um trabalho de parceria. Uma auxilia a outra até mesmo na hora de dar entrevista”, observou Celma, durante o programa. E, se o objetivo era tornar as transmissões mais inclusivas e acessíveis à comunidade surda, o Assembleia no Ar não poderia ficar de fora.
Os entrevistados e o público também podem rever o programa. Nas reprises da programação da TV Assembleia, no canal 16 da Net, canal 21 da TV aberta ou no canal do Legislativo no youtube e pelo site www.assembleia.pr.leg.br. Foi o que fez Maria Inês Borges da Silveira, que é presidente do Instituto Histórico e Cultural da Lapa, que falou sobre o Festival de Cinema do município da região de Curitiba. “Aproveitei para divulgar a entrevista nas páginas do festival e nas redes sociais. A entrevista pode ser acessada a qualquer momento. Isso é muito bom para quem não conseguiu assistir”.
Também passaram pelo Assembleia no Ar músicos como o Bicho do Paraná, João Lopes, médicos que falaram sobre as campanhas que se tornaram leis graças a projetos dos parlamentares: Outubro Rosa, Agosto Azul, entre outras. Também teve a presença de mulheres fortes, como Fernanda Góss Braga, autora do livro “Mães de UTI”, uma coletânea com relatos emocionantes que mostra o amor desmedido de cada mãe de UTI, em meio às suas dores, conflitos, angústias e superações, e a força presente em cada pequeno ser, que tão cedo é desafiado a enfrentar o mundo e lutar por horas, por dias e até meses até encontrar o seu caminho, seja ele ao lado delas, ou junto ao coração de cada uma. “Foi emocionante poder contar um pouco dessa história no livro e na entrevista, que foi ao lado de outra mãe de UTI, a Silvana Pina”, disse.
“Mais do que informar, o programa Assembleia no Ar trouxe a população para a Casa do povo, com um desfile de temas, demonstrando que é possível aproximar o parlamento da comunidade por meio de entrevistas, de música, de literatura, com inclusão e, claro, com emoção”, ressalta o presidente da Assembleia, o deputado Ademar Traiano (PSDB).
Todas as entrevistas, como já dito, podem ser conferidas no canal do Youtube através do link: https://bit.ly/34bfkyR
FONTE: ALEP
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