O
Paraná soma 819 casos de dengue neste ano, de acordo com os últimos
resultados apresentados pelo Boletim Epidemiológico da Secretaria de
Estado da Saúde (Sesa).
A cidade de Jacarezinho, no Norte Pioneiro, já esteve entre as cidades
com epidemia da doença e viu este cenário mudar, na área de atuação do
Controle Natural de Vetores, realizado pela Forrest Brasil Tecnologia,
em parceria com o Instituto de Tecnologia do
Paraná (Tecpar) e a prefeitura. A cidade registrou reduções superiores a
90% no número de mosquitos
Aedes aegypti, na área contemplada pelo projeto. Agora a
população de Jacarezinho corre o risco de ficar novamente exposta à
epidemia, com a falta de definição das autoridades sobre a manutenção e a
necessária expansão do projeto.
O
projeto piloto da Forrest atuou nos bairros Aeroporto, Novo Aeroporto e
Vila Leão. Após a eficácia comprovada da tecnologia inédita, a empresa
assinou um contrato
com a Prefeitura Municipal de Jacarezinho para expandir o trabalho para
a Vila São Pedro – bairro mais afetado pela última epidemia de dengue
no município. “O contrato da Forrest com a prefeitura termina no dia 31
de janeiro de 2020. Estamos buscando, junto
às autoridades locais, a continuidade desse trabalho e a expansão dele
para outras regiões da cidade”, revela a diretora da empresa, Elaine
Cristina dos Santos.
A
Forrest Brasil atua em Jacarezinho desde 2017. “Neste período,
realizamos grandes investimentos de tempo, energia e recursos
financeiros com o objetivo de desenvolver
e testar a nossa solução para o combate ao mosquito Aedes aegypti. Conseguimos
evitar uma epidemia de dengue, que se iniciou em março deste ano, nas
áreas contempladas pelo projeto. No entanto, sabemos que o ideal seria
implementar esse trabalho em
toda a cidade. Dependemos disso para evitar a elevação dos índices de
infestação do mosquito e a potencial recorrência da dengue. Estamos
entrando na alta temporada de infestação do
Aedes aegypti e tratar apenas um bairro não será suficiente para combater uma possível epidemia”, alerta.
“Sabemos que a maioria dos criadouros do mosquito
Aedes aegypti está nas residências, por isso nosso trabalho alia
tecnologia à educação. Os dados comprovam que esse trabalho contribuiu
para a redução significativa dos índices de infestação do
Aedes aegypti, e mais importante, pela primeira vez um método foi
comprovadamente eficaz na prevenção da dengue. Estamos levando esses
resultados para autoridades de outras cidades que enfrentam o mesmo
problema e buscam soluções sustentáveis para combater
a dengue e outras doenças relacionadas a esse mosquito”, conta Elaine.
A
Forrest Brasil está preparada para expandir as operações imediatamente e
cobrir toda a cidade de Jacarezinho. “A população necessita de
segurança nessa questão
e por isso cobramos do município compromissos claros e formais, para
que possamos continuar trabalhando”.
A
técnica pioneira desenvolvida pela Forrest Brasil é natural e consiste
em esterilizar mosquitos machos e soltá-los na natureza. “Como a fêmea
copula uma única vez
durante a vida, se a cópula for com um macho estéril então não haverá
descendentes. Já se a cópula acontecer com um macho não estéril, uma
fêmea pode gerar até 500 ovos, que vão resultar em novos mosquitos”,
explica a cientista Lisiane de Castro Poncio, coordenadora
do projeto. Além desse trabalho, a empresa atua diretamente com os
moradores, visitando residências e orientando sobre a prevenção, além de
fazer um intenso trabalho de conscientização nas escolas.
Assessoria de Imprensa - Curitiba
Talk Assessoria de Comunicação
Aline Cambuy
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