Foi assinada nesta sexta-feira (13) a ordem de serviço para o início dos estudos das Concessões de Rodovias Paranaenses. É o início do trabalho conjunto do Governo do Paraná e a União para modelagem do novo programa de concessões de rodovias que cortam o Paraná. Ao todo, serão licitados pelo Governo Federal 4,1 mil quilômetros de estradas estaduais e federais até 2021.
Duas rodovias do Norte Pioneiro estão entre as estradas que serão privadas, a PR-092, (Parigot de Souza) e a BR-153 (Transbrasiliana). É a primeira vez que o nome desta segunda via aparece no anúncio conjunto dos governos do Estado e da União. Na prática isso confirma a impossibilidade dos condutores de veículos terem uma segunda opção para fugir das tarifas de pedágio.
A BR-153, também conhecida pelos nomes de Rodovia Transbrasiliana e de Rodovia Belém-Brasília, é a quinta maior rodovia do Brasil, ligando a cidade de Marabá, no Pará, ao município de Aceguá, Rio Grande do Sul, totalizando 3.585 quilômetros de extensão.
Modelagem
A expectativa é que este estudo, que vai indicar a modelagem para o contrato de concessão, fique pronto num prazo de nove meses. A autorização para início dos estudos foi assinada pelo secretário da Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, e por representantes do Ministério da Infraestrutura e da empresa contratada para execução do serviço.
“Não queremos a repetição do modelo que não deu certo no Paraná. Por isso estamos junto com o governo federal e temos a certeza que vamos fazer o melhor e mais transparente modelo de concessões”, afirmou o secretário Sandro Alex. “Nesta nova modelagem teremos mais obras e uma menor tarifa para o usuário, ponto que é a maior cobrança do governador Ratinho Júnior”, explicou. “Possivelmente será o maior lote de concessões do Brasil”, completou.
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O novo programa de concessões incorpora ao conjunto de rodovias que formam os 2,5 mil quilômetros do Anel de Integração mais três importantes estradas estaduais: PR-092 (Norte Pioneiro), PR-323 (Noroeste) e PR-280 (Sudoeste). O futuro leilão também deve abranger os trechos paranaenses das Brs 163, 153 e 476.
“O motorista paranaense pode esperar, principalmente, muito investimento e uma rodovia muito melhor, com uma tarifa menor”, disse Roger Silva Pegâs, diretor de Transporte Rodoviário da Secretaria Nacional de Transportes Terrestres. Segundo ele, a redução na tarifa decorrerá da retirada de uma série de disfunções que aconteceram nestes contratos antigos, de 1997.
“Hoje a gente trabalha com modelagem mais moderna, melhores análises e nossa expectativa é de tarifas com valores menores do que os praticados no Paraná, já que alguns deles são os maiores do país”, disse Pegâs. “Entendemos que o sistema vai funcionar de uma forma melhor, mais integrada, ligando, por exemplo, a região Oeste e Norte do Paraná, assim como com outros Estados, no caso Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo”, acrescentou.
FONTE: AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS
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