O deputado Pedro Lupion (DEM-PR) recebeu, na manhã desta
terça-feira (14), carta de apoio de 46 entidades do setor produtivo
agropecuário. No documento, elas declaram apoio à emenda do parlamentar à
medida provisória nº 881, a MP da liberdade econômica que
estabelece garantias de livre mercado no Brasil.
Lupion propôs uma alteração no tabelamento do frete dos caminhoneiros,
ao definir como referencial, e não como vinculativo, o preço mínimo do
quilômetro rodado de acordo com a Política Nacional de Pisos Mínimos do
Transporte Rodoviário de Cargas. A ideia é
desonerar os custos para o setor produtivo.
“A proposta está em consonância com as ações do governo no sentido de
garantir a livre iniciativa e evitar o abuso regulatório pelo poder
público. Os dados demonstram que o tabelamento provocou uma redução de
0,11% do PIB, a redução de 203 mil empregos e um
aumento de 0,34 pontos no IPCA (índice que mede a inflação) de 2018”,
diz a carta.
Para o deputado paranaense, está mais do que provado que a tabela atual do frete não funciona.
“Tivemos decréscimo na economia de R$ 7 bilhões, praticamente 200 mil
empregos perdidos, isso tudo porque quando o estado entra para regular
um setor da economia, ele acaba diminuindo a auto regulação de mercado. E
quem paga essa conta não é o governo ou os
caminhoneiros. São os produtores rurais”.
Prejuízo
Lupion ressaltou ainda que, para os caminhoneiros, essa tabela de frete
do governo significou absolutamente nada. Por outro lado, as grandes
empresas aumentaram suas frotas por terem a garantia de preço mínimo, e
os profissionais autônomos que atravessam as
estradas acabaram prejudicados.
“Estamos também fazendo valer a voz daqueles que dependem dessa
atividade econômica e para a cadeia produtiva do agronegócio brasileiro,
que está pagando uma conta que não é devida”, finalizou.
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