“Vivemos uma situação preocupante, pois o número de casos vem crescendo mesmo após o verão. Isso mostra um comportamento atípico da doença e reforça a importância de se intensificar o combate à dengue em todo o Estado”, explica o deputado, que já foi secretário estadual da Saúde e agora é vice-presidente da Comissão de Saúde Pública da Assembleia.
Além disso, a reintrodução do tipo 2 do vírus da dengue é outro fator que demanda atenção especial das autoridades do Paraná. “Temos que estar atentos, pois o número de casos graves tende a crescer. O risco de mortes também aumenta com a circulação de um novo vírus”, alerta Michele Caputo.
A preocupação tem fundamento. Quando uma pesssoa é infectada pela dengue, ela fica imune à uma nova infecção pelo mesmo vírus. Contudo, existem quatro subtipos virais. Caso a pessoa seja infectada por um subtipo diferente ao que já foi exposto, as chances de desenvolver a forma grave da doença são maiores.
De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, já são 11 casos graves de dengue e 57 casos com sinais de alarme no Paraná. Até o momento, duas mortes também já foram confirmadas, ambas em Londrina.
O informe diz ainda que 10 municípios se encontram em situação de epidemia. São eles: Lupionópolis, Francisco Alves, Uraí, Japurá, Itambé, Santa Mariana, Rancho Alegre, Cafeara, Moreira Sales e Santo Ântonio do Paraíso. Outros sete estão em estado de alerta por conta do número de casos: Abatiá, Alvorada do Sul, Anahy, Leópolis, Capanema, Andirá e Nova Londrina.
“Não podemos baixar a guarda. Poder público e população têm que trabalhar em conjunto para evitar que o mosquito se crie. Eliminar a água parada é a melhor forma de prevenção”, ressalta o deputado. Segundo ele, quinze minutos por semana são suficientes para manter a casa livre desta ameaça. “Vistorie sua casa e não esqueça do quintal. O importante é descartar todo e qualquer objeto que possa acumular água”, complementou Michele Caputo.
FONTE: ASSESSORIA
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