Evandro Buquera de Freitas Oliveira Junior, ou apenas Evandro Junior,
como ficou conhecido na vida pública, nasceu num ambiente que
transpirava política. Neto do ex-deputado Hermas Brandão, ainda
adolescente começou a frequentar o gabinete do avô quando este passou a
presidir a Assembleia Legislativa.
Não
foi surpresa que, com apenas 20 anos, em 2008, se elegesse vereador por
Maringá, pelo PSDB, o mesmo partido de Hermas Brandão, e que já no
início do mandato assumisse as funções de segundo secretário da Câmara
Municipal da terceira maior cidade do estado.
Apenas dois anos depois, Evandro Junior foi eleito deputado estadual
com 41 mil votos, obtidos num arco territorial que ia de Maringá, no
Noroeste do Estado, ao Norte Pioneiro, principal reduto eleitoral do avô
– na mesma eleição, seu tio Hermas Brandão Junior também se elegeu
deputado estadual, mas pelo PSB.
Em 1º de fevereiro de 2011,
Evandro assumiu o mandato na Assembleia aos 22 anos de idade e se tornou
um dos mais jovens parlamentares na história política paranaense. Em
2014 foi reeleito com 64 mil votos.
Evandro Junior promoveu
audiências públicas, na Assembleia, que tiveram efeitos concretos sobre
questões que o parlamentar prioriza em seu mandato. A partir da
audiência sobre a ciclomobilidade, de sua iniciativa, foram elaborados
dois projetos de lei,
um deles instituindo a Política Estadual de Mobilidade por Bicicleta,
que visa criar uma cultura favorável à locomoção cicloviária, e outro
que institui o selo Empresa Amiga do Ciclista, que será conferido às
empresas que incentivem os funcionários a usar bicicletas para ir
trabalhar. Há ainda um terceiro projeto de lei que prevê a implantação
de ciclovias nas rodovias estaduais.
Outra audiência pública de sua iniciativa levou a um projeto de lei complementar
que redefine os critérios de repartição do ICMS Ecológico entre os
municípios. O projeto inclui a produção de energia hidrelétrica como
novo fator na distribuição do ICMS ecológico, além de mananciais de
abastecimento e unidades ambientais.
Evandro Junior também mostrou
preocupação com a inclusão social das pessoas com Transtorno do
Espectro Autista (TEA), ao defender a realização de sessões de cinema
adaptadas a crianças e adolescentes com TEA acompanhadas de seus
familiares.
Já o seu projeto de lei 343/2018 determina que os
portadores de doença renal crônica e transplantados sejam equiparados às
pessoas deficientes no que se refere às vagas de estacionamento nos
prédios do poder público.
Para proteger os direitos da mulher,
apresentou projeto de lei que garante a ela prioridade na posse ou
propriedade de imóveis oriundos de programas habitacionais, levando-se
em conta que, não obstante ter participação direta na composição da
renda familiar, muitas vezes a mulher é prejudicada em caso de
separação, mesmo ficando com a guarda dos filhos. Além disso, propôs a
proibição do exercício de cargo ou função pública a pessoa condenada por
violência doméstica familiar ou contra a mulher.
Outro projeto de
lei de sua autoria obriga os hospitais e estabelecimentos de saúde a
fixar, em lugar visível, a lista de médicos, enfermeiros, gestores e
demais profissionais que estejam de serviço na unidade.
Evandro
Junior também demonstrou preocupação com a transparência das contas
públicas, ao propor que os processos de licitação dos órgãos da
administração pública sejam transmitidos ao vivo pela internet.
Muitas
de suas proposições ainda não se tornaram lei, mas Evandro conclui este
período de oito anos na Assembleia com a convicção de que norteou seus
mandatos pelo diálogo, a transparência e a determinação, sempre
procurando “soluções para melhorar a vida das pessoas”.
FONTE: Sandra C. Pacheco - ALEP
FOTO: Pedro de Oliveira - ALEP
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