Defensor da parceria com a iniciativa privada, sobretudo
para alavancar investimentos na área de infraestrutura, o governador
Carlos Massa Ratinho Junior já deixou claro que a Copel e a Sanepar são
intocáveis e não serão privatizadas em seu governo.
Em entrevista à Globonews nesta sexta-feira (18), ele disse que as
empresas são bem geridas e têm um papel social importante para o Estado,
que seria perdido se passasse para o domínio privado.
Ratinho, no entanto, não descarta parcerias ou joint ventures com outras
empresas. E cita o exemplo bem sucedido da Compagas, a concessionária
responsável pela distribuição de gás natural canalizado no Paraná, uma
empresa de economia mista que tem como acionistas
a Copel, com 51% das ações, a Petrobrás Gás S.A. - Gaspetro, com 24,5% e
a Mitsui Gás e Energia do Brasil Ltda., com 24,5%.
“A Copel e a Sanepar têm duas funções fundamentais: promover o
desenvolvimento econômico e social do Paraná. Empresas com funções como
essas, especialmente na área social, não devem ser passadas para a
iniciativa privada, onde a visão financeira se sobrepõe
a todas as outras”, afirmou.
Segundo ele, os planos de seu governo são modernizar as companhias,
aumentar a eficiência e reduzir custos. As diretrizes do governo e o
anúncio das novas equipes que dirigirão as empresas, escolhidas com
critérios técnicos e não políticos, agradou o mercado,
disse o governador.
No início desta semana, as ações da Sanepar atingiram seu maior valor
histórico, com valorização de 5,88%. Enquanto as da Copel alcançaram o
maior valor dos últimos 12 meses na bolsa brasileira e abriram com alta
também na Bolsa de Valores de Nova York.
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