O
deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) ressaltou nesta terça-feira
(30), em discurso na Câmara dos Deputados, a importante decisão do
Departamento de Saúde Animal (DAS) do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA) que aprovou a solicitação da Federação
dos Agricultores do Estado do Paraná (FAEP), dos pecuaristas e entidades
do agronegócio estadual para antecipar a retirada da vacina contra a
febre aftosa no estado do Paraná para novembro de 2019.
O
pedido encaminhado pela governadora paranaense Cida Borghetti (PP)
confirma autorização para que a última etapa da campanha de vacinação
ocorra em maio do próximo ano em animais com até 24 meses de idade. “A
medida reforça o trabalho para que o Paraná obtenha o reconhecimento de
área livre de febre aftosa sem vacinação junto à Organização Mundial de
Saúde Animal (OIE) em 2021. A partir de então, novos mercados que pagam
mais pela qualidade da carne paranaense, tanto bovina, como suína e de
aves, irão abrir as portas, beneficiando todos os elos da cadeia
produtiva”, ressaltou Rubens Bueno.
O
deputado lembrou ainda que o Paraná tem um importante papel na
agropecuária do País, possuindo um rebanho de quase 9,2 milhões de
bovinos e bubalinos imunizados na etapa de vacinação de maio de 2018.
Disse ainda que mesmo antecipando a retirada da vacinação, o Paraná
continuará integrando o Bloco V previsto no Programa Nacional de
Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) junto com o Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Esses estados irão parar de
vacinar em maio de 2021. Ainda faz parte desse bloco o estado de Santa
Catarina, que já não vacina.
“A
medida que beneficia o Paraná decorre da análise dos resultados de duas
auditorias: do Quali-SV do Ministério, que avaliou positivamente todo o
sistema de defesa agropecuária paranaense e outra, feita pela Agência
de Defesa do Paraná (Adapar), dos postos de fiscalização de trânsito
agropecuário que comprovaram ser o serviço sanitário paranaense um dos
melhores do Brasil, com pontuação acima da necessária em diversos
quesitos como a construção de postos fixos de fiscalização de trânsito
com equipes que vão permanecer dia e noite. Estes postos foram criados
pelo estado, juntamente com o setor privado com controle de fronteira,
que será feito no norte do Paraná, com os demais estados vizinhos, como
São Paulo e Mato Grosso do Sul. Atualmente, o Paraná tem 33 postos de
fiscalização em funcionamento em suas fronteiras”, explicou Bueno.
De
acordo com o deputado, o trabalho para obter o reconhecimento da OIE de
área livre de febre aftosa já dura quatro décadas. “O novo status serve
como cartão de visita do Estado perante o mundo e agrega valor a todo o
sistema produtivo agropecuário, ficando provado que possui um sistema
de defesa de sanidade eficaz e de excelência. Saudamos as entidades do
agronegócio do estado do Paraná que com eficiência e avançadas
tecnologias comemoram o Reconhecimento do Serviço Sanitário Agropecuário
Paranaense”, finalizou.
FONTE: ASSESSORIA
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