Em entrevistas a jornalista Mareli Martins, da Radio T, e aos jornalistas Denian Couto e Marc Sousa, no Programa RIC Mais Notícias, nesta sexta-feira (21) o ex-governador e candidato ao Senado Beto Richa reafirmou que sua candidatura é irreversível e afirmou que há claramente uma motivação política por trás de sua prisão, para prejudicá-lo eleitoralmente.
“O que aconteceu comigo e com a minha família já está sendo chamado de Caso Ferreirinha 2, porque lembra muito o que aconteceu em 1990, quando o candidato favorito foi derrotado graças a uma armação política, considerada o maior estelionato eleitoral do Brasil”, disse Richa.
Para o ex-governador, o STF reconheceu a ilegalidade e arbitrariedade de sua prisão, da esposa Fernanda, do irmão José Richa Filho e da busca e apreensão em um apartamento, sem uso, de sua mãe Arlete Richa.
“'É um absurdo o que aconteceu comigo e minha família. A prisão foi completamente arbitrária, ilegal, uma truculência e uma violência. Não tem sequer inquérito instaurado, não fui chamado a depor e não tive direito a defesa. Eu e a Fernanda fomos presos na frente do nosso filho mais novo, que ficou atônito. Invadiram a casa da minha mãe, de 78 anos, que nem mora naquele apartamento. Queriam me associar ao grande crime de repercussão nacional, quando encontraram malas de dinheiro num apartamento. É perigosíssimo o que aconteceu aqui no Paraná”, disse.
Richa disse que há uma grande trama política para prejudicar sua eleição ao Senado. ”Não tenho dúvida que tem uma grande trama política por trás disso tudo. Não posso ser leviano e fazer acusações. Mas obviamente que o objetivo da minha prisão, sem motivos que a justificassem, teve o objetivo de interferir no pleito eleitoral a poucos dias das eleições. Estou indignado pela violência e ilegalidade. As acusações não têm credibilidade. É só perguntar para quem conhece o delator”, afirmou Beto Richa.
ENTREVISTA - PARTE 1
ENTREVISTA - PARTE 2
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