O ex-secretário de Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto,
destacou nesta terça-feira, 7, que o serviço aeromédico do Paraná
contribuiu para a diminuição dos índices de mortalidade prematura por
doenças cardiovasculares e acidentes graves de trânsito. Desde 2014, as
mortes por infartos e acidentes caíram 25% no Estado. “Vidas são salvas
devido à agilidade do atendimento, aos equipamentos de última geração e à
equipe médica qualificada. São serviços à disposição dos paranaenses e
com muita qualidade”, disse Michele Caputo, candidato a deputado
estadual pelo PSDB.
Com o serviço ativo, o tempo de resgate em chamados de urgência e
emergência, e também de transporte de pacientes de um hospital a outro, é
quatro vezes menor que os feitos por terra. As cinco bases - Curitiba,
Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa - cobrem 100% do território
paranaense. De janeiro a junho, 1.344 pacientes foram atendidos por uma
das seis aeronaves adaptadas como UTI móvel: são cinco helicópteros e um
avião. De 2014 para cá, o número de atendimentos passou de 10 mil e
nenhum paciente veio a óbito dentro de uma aeronave.
A equipe é formada por 10 médicos e cinco enfermeiros em cada base que
atuam em regime de plantão. O serviço atende das 7h às 19h. Cada base
opera dentro de um raio de cerca de 250 quilômetros, distância
pré-determinada pela central reguladora do Samu. Além do atendimento
aos pacientes, o serviço aeromédico do Paraná faz também no transporte
de órgãos para transplantes. A agilidade no tempo de chegada do órgão ao
hospital contribuiu para que o Paraná alcançasse o primeiro lugar
nacional no número de transplantes.
“Reduzimos muito a morte por acidentes de trânsito e a morte precoce por
AVC, por exemplo. A questão do transplante ganhou muito com a
organização do transporte aéreo”, disse Michele Caputo.
Michele Caputo diz que Aeromédico ajudou na redução de mortes por acidentes de trânsito
7.8.18
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Michele Caputo
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