Infraestrutura pública e privada para desenvolver e atrair o turismo,
desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda. Assim, o
Governo do Estado de São Paulo vem trabalhando junto às secretarias de Turismo para
ressaltar o potencial do turismo náutico paulista na região do
Paranapanema, por meio de planos e estratégias específicas.
Já existe, inclusive, previsão do anúncio dos projetos que envolvem o
FUNDESPAR (Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social do Pontal do
Paranapanema), composto por recursos provenientes da regularização de
posse de imóveis rurais de até 15 módulos fiscais (cerca de 450
hectares), envolvendo R$ 4,4 milhões.
Depois do Fórum Náutico Paulista, realizado em março deste ano, o
debate de ideias para atrair negócios para o setor continua. “Onde tem
água, é preciso ter rampa ou marina pública e segurança para atrair cada
vez mais pessoas. Turismo não é passeio, mas desenvolvimento econômico
que gera emprego, renda para a população local e aumento da arrecadação
municipal”, ressalta Marco Antonio Castello Branco, presidente do
evento.
“Na indústria, o homem pode ser substituído pela máquina, mas isso
não acontece no turismo. Em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, é preciso estudarmos um
diagnóstico para a evolução destes projetos, gerando mais emprego e
renda para a população”, comenta Junior Aprillanti, secretário de
Turismo do Estado.
Paulo Minizzi, prefeito de Timburi, uma das cidades que está nos
planos estratégicos por agrupar a região conhecida por Angra Doce, conta
que as águas que banham o município apontam o caminho para o
desenvolvimento do local. “Vamos aproveitar esse momento para fortalecer
o turismo nos municípios da região, atraindo investidores e
desenvolvendo nossa infraestrutura”.
O Projeto de Lei nº. 3031/2015 busca instituir a região de Angra Doce
como Área Especial de Interesse Turístico, composta por municípios dos
Estados de São Paulo e do Paraná. A iniciativa visa a resguardar a
riqueza natural da região e ampliar o potencial de turismo dos rios e
represas.
O reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes, localizada no Rio
Paranapanema, a três quilômetros da foz do Rio Itararé, ocupa uma área
de aproximadamente 400 km² que deu origem a um grande lago repleto de
belezas naturais. Isso permitiu aos municípios do entorno aproveitar o
potencial para desenvolver entretenimento e lazer, com condições de se
tornar um importante destino turístico nacional.
A área abrange os municípios de Chavantes, Ourinhos, Canitar,
Ipaussu, Timburi, Piraju, Fartura, Bernardino de Campos, Itaporanga e
Barão de Antonina, no Estado de São Paulo, e as cidades de Ribeirão
Claro, Carlópolis, Siqueira Campos, Jacarezinho e Salto do Itararé, no
Paraná. Como parte deste processo, o Governador Márcio França lançou, neste
mês de junho, quatro clínicas de saúde na região, assinou convênios com
12 prefeituras e certificou seis cidades como Municípios de Interesse
Turístico (MITs).
FONTE: Portal Governo de São Paulo
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