Pelo
terceiro dia consecutivo os produtores rurais de Cambará seguem
reunidos próximo ao trevo que liga a cidade de Cambará à Jacarezinho e
Andirá na BR369. O movimento tem apoio do Sindicato Rural de Cambará e
recebeu adesão de um grande número de produtores rurais e empresas da
cidade.
De
acordo com o Engenheiro Agrônomo e produtor rural Junior Pires, um dos
lideres do movimento em Cambará, o objetivo é unir a classe ruralista
municipal em apoio aos caminhoneiros que cruzaram os braços desde a
última segunda-feira (21). “O drama dos caminhoneiros que lutam para se
manter no mercado se assemelha a nossa labuta diária, tanto eles quanto
nós, somos reféns do governo que nos oneram com a tabela tributária do
preço dos combustíveis”, conta Junior. “Está luta é nossa também”,
frisou.
Um
grande número de produtores continua acampado a margem da rodovia. Na
tarde desta sexta-feira (25), a diretoria da Associação Comercial e
Empresarial de Cambará, aderiu ao manifesto e organizou uma carreata em
parceria com os produtores e Sindicato Rural. A indústria também cruzou
os braços em ingressou na carreata. Moto taxistas também fizeram barulho
e engrossaram a carreata que passou pela rua do comércio e Avenida
Brasil. O comércio fechou as portas por uma hora. Comerciantes e
comerciários se posicionaram em frente aos estabelecimentos comerciais
e, munidos com bandeiras do Brasil, aplaudiram os manifestantes.
Faixas e cartazes com mensagens de apoio ao manifesto foram exibidos. Depois da carreata os produtores retornaram ao ponto de concentração na BR369, onde pacificamente mantiveram o protesto.
O
empresário Marcus Muchagatta, diretor proprietário da Cambará Bombas
Diesel, paralisou as atividades da empresa e levou seus funcionários ao
ato público. Ao Circulandoaqui disse estar preocupado com a situação,
porém disse que é legítimo o ato dos caminhoneiros. “Todos iremos pagar
uma conta muito alta por conta de tudo isto que está acontecendo, mas
não podemos negar que não há outro caminho contra as atitudes do governo
que está penalizando toda a classe produtiva brasileira”, frisou.
FONTE: Roberto Francisquini - Circulando.aqui
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