Prefeito irá reduzir próprio salário e outros gastos

O ano de 2018 não está sendo nada fácil para os administradores públicos, a recessão de 2017 ainda reflete forte nos repasses que os municípios têm direito do “bolo tributário", ou seja, no dinheiro dos impostos arrecadados.  A demanda por serviços só tem aumentado, não só na Saúde, Educacao e Obras, mas quase todo o setor público tem mais e mais demanda, e o recurso só tem diminuído. Em Siqueira Campos a situação se agravou nos últimos meses, além de ter a receita diminuída, ainda sofreu um revés do Fundo de Previdência criado há cerca de vinte anos e mal gerido. E  agora a prefeitura está tendo que colocar cerca de R$ 150 mil dos recursos livres para que os aposentados possam receber. Há dois fundos de previdência, um que vai bem e esse mais antigo que está tendo que ser saneado. Diante destes fatos a prefeitura tem tido dificuldades de honrar compromissos com fornecedores. Com isso a cúpula da administração do prefeito Fabiano Lopes Bueno, se reuniu boa parte dessa semana para achar meios e tomar medidas para economizar dinheiro e controlar as contas públicas.
O anúncio vai ser feito ainda esta semana quando será editado um decreto com as medidas, e algumas coisas a reportagem do JCN está adiantando. Uma delas é que serão cortados 20% dos salários do prefeito e vice prefeito e de todos os comissionados, gratificações serão retiradas, a ideia é diminuir 20% com os custos de carros e combustíveis. Os aluguéis de prédios que a prefeitura aluga terá uma negociação para redução de 20 a 30% nos contratos. 
Os vereadores também participaram da elaboração dos cortes de gastos e a Câmara de Vereadores também vai ajudar na economia e deve devolver mês a mês as sobras  dos repassasses feitos ao legislativo, anteriormente  a devolução acontecia somente no final do ano e agora vai ser todo mês.
As medidas deverão economizar um bom dinheiro, ainda não se sabe o quanto, mas a expectativa é que seja necessário economizar cerca de R$ 450 mil por mês. A reportagem conversou com alguns funcionários que ocupa cargo em comissão, e na opinião de alguns deles a medida é dura, mas necessária e elogiaram a decisão, já que o temor era de demissão em massa gerando o desemprego.


FONTE: Jornal Correio de Notícias

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