As populações dos
municípios de Ribeirão do Pinhal, Abatiá e Jundiaí do Sul, no Norte
Pioneiro paranaense, terão a oportunidade de conhecer, em audiência
pública a ser realizada no próximo dia 9 de abril, o projeto Família
Acolhedora, iniciativa que prevê a instituição nessas cidades do sistema
de acolhimento familiar de atendimento a crianças e adolescentes em
situação de risco.
Criado nos três municípios por meio de
projetos de leis propostos pelas prefeituras, a partir de procedimento
instaurado pela Promotoria de Justiça de Ribeirão do Pinhal, município
sede da comarca, o programa objetiva oferecer mais segurança e proteção
para meninos e meninas que necessitam de acolhimento institucional – em
vez de irem para um abrigo, passam a ser recebidos por famílias
dispostas a acolhê-los. Atualmente, quando o abrigamento é necessário,
as crianças e adolescentes dos três municípios são encaminhados para uma
casa lar.
Aberta à participação da comunidade, a
audiência pública terá início às 19h30 e contará com a participação de
profissionais envolvidos com a iniciativa para sanar dúvidas e
esclarecer a comunidade sobre o funcionamento do acolhimento familiar.
De acordo com a Promotoria de Justiça de Ribeirão do Pinhal, no dia
seguinte à realização da audiência, terá início a formação de
integrantes de todas as redes de proteção que, por sua vez, atuarão na
capacitação das famílias interessadas em participar do projeto.
Como funciona – O
sistema de acolhimento familiar tem por objetivo evitar o internamento
de crianças e adolescentes em situação de risco, encaminhando-as a
famílias previamente cadastradas e capacitadas para recebê-los. A
família acolhedora se dispõe a receber a criança ou adolescente até que
seja possível seu retorno para a própria família (sejam os pais ou
outros parentes). Em casos extremos, nos quais haja processo de
destituição do poder familiar, é iniciado encaminhamento para o processo
de adoção.
Várias razões podem levar ao acolhimento da criança ou adolescente que esteja em situação de risco e que precise se afastar do convívio familiar. Os pais podem estar cumprindo pena ou hospitalizados ou, ainda, podem ser autores de violência doméstica, por exemplo – esta última, aliás, é a situação mais comum no Brasil. Nesse caso, o objetivo do acolhimento é interromper o processo de violência, seja física, psicológica, sexual ou resultante de situações de negligência.
Várias razões podem levar ao acolhimento da criança ou adolescente que esteja em situação de risco e que precise se afastar do convívio familiar. Os pais podem estar cumprindo pena ou hospitalizados ou, ainda, podem ser autores de violência doméstica, por exemplo – esta última, aliás, é a situação mais comum no Brasil. Nesse caso, o objetivo do acolhimento é interromper o processo de violência, seja física, psicológica, sexual ou resultante de situações de negligência.
Serviço
Audiência Pública
Data: 9 de abril de 2018
Local: Centro Cultural José Martins Sobrinho (Rua Paraná, s/n, Centro, Ribeirão do Pinhal)
Horário: a partir das 19h30
Audiência Pública
Data: 9 de abril de 2018
Local: Centro Cultural José Martins Sobrinho (Rua Paraná, s/n, Centro, Ribeirão do Pinhal)
Horário: a partir das 19h30
FONTE: Ministério Público
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