A Secretaria de Estado da Saúde promoveu nesta terça-feira
(5) uma capacitação para os gestores e responsáveis pelo preenchimento do
Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops). A
iniciativa, que segue até esta quarta-feira (6), é uma parceria com o
Ministério da Saúde, Fundo Estadual de Saúde (Funsaúde) e Conselho de
Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems-PR).
O objetivo foi informar aos profissionais as mudanças e
atualizações do sistema e eliminar dúvidas sobre possíveis falhas no
preenchimento ou fluxo das informações. Esta é a segunda vez que o Funsaúde
promove capacitação na área. Desta vez, 250 profissionais de 130 municípios
participaram do evento.
“É fundamental qualificarmos os municípios para que possam
usar o Siops da melhor maneira. O elevado número de profissionais participando
desta capacitação demonstra o grande interesse dos gestores paranaenses em
atualizar os conhecimentos e manter a transparência na aplicação dos recursos
em saúde”, enfatizou o secretário de estado da Saúde, Michele Caputo Neto.
O Sistema é uma ferramenta que captura dados de orçamentos
públicos da saúde em todas as esferas públicas (municípios, estados e união). O
envio das informações é obrigatório por lei e deve ser feito pelas secretarias
estaduais e municipais bimestralmente. A coordenadora do Siops no Ministério da
Saúde, Maria Eridan, explica que todo mundo que trabalha com orçamento público
sabe que é preciso atualizar-se constantemente. “É com este intuito que estamos
aqui no Paraná, para repassar as informações de inserção de dados, sobre as
penalidades que podem ocorrer e as novidades para 2018, como a possibilidade de
detalhar as fontes de recurso e funções como compra de medicamentos”, disse
Maria.
PARANÁ – O Governo do Estado destina anualmente 12% do
orçamento estadual para ser aplicado na saúde. Na atual gestão, mais de R$ 18
bilhões já foram investidos em ações e serviços de saúde.
O diretor executivo do Funsaúde, Olavo Gasparin, destaca que
o Siops é uma importante ferramenta de planejamento que ajuda muito na gestão
da verba recebida pelos municípios.
“Com os dados é possível analisar o volume de gastos na
atenção básica, na média e alta complexidade, na vigilância em saúde,
assistência médica e afins. Com isso conseguimos ver como estão sendo aplicado
os recursos do estado”, afirmou Gasparin.
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