O deputado estadual Pedro Lupion (Democratas)
informou ontem, 22, que o Instituto Paranaense de Desenvolvimento
Educacional (Fundepar), marcou para o dia 7 de dezembro a licitação para
a reforma do Colégio Estadual Rio Branco, de Santo Antônio da Platina.
Segundo o parlamentar, o governo autorizou o certame em caráter
excepcional. O valor máximo é de R$ 694.768, 42. A retirada do edital e
dos elementos técnicos Instrutores encontram-se no portal www.licitações-e.com.br.
A notícia entusiasmou a chefe do Núcleo Regional
da Educação, professora Magda Cristina Souza, que salientou a
excepcionalidade da concorrência. “A obra foi considerada prioridade
pelo governador Beto Richa”, comentou ela salientando que ainda haverá
outras licitações para construção do refeitório e dos laboratórios.
Para o deputado, a licitação sinaliza o começo da
solução dos problemas estruturais do Colégio Rio Branco, que alunos,
professores e funcionários vêm enfrentando desde 2013. “Venho
intermediando essa obra há bastante tempo. Tínhamos dois colégios na
região com problemas graves: o Silvio Tavares de Cambará, que teve parte
de sua estrutura destruída em um incêndio, e o Colégio Rio Branco, em
Santo Antônio da Platina, que rachaduras profundas nas paredes e pisos,
causaram sérios problemas, como interdição de uma ala e demolição do
refeitório. A escola de Cambará já foi reformada, reinaugurada e
devolvida à sua comunidade. Agora, é a vez do Rio Branco. Me sinto
aliviado depois de tantas tratativas. Com certeza, ano que vem o colégio
estará em perfeitas condições. Segundo informações da Fundepar, os
alunos não precisarão desocupar o prédio durante a reforma”, disse.
O deputado disse que uma das maiores dificuldades
para a recuperação do imóvel, é que, de acordo com engenheiros, o
problema está no solo onde o prédio foi edificado. “Foi necessário um
estudo especializado para chegar a um resultado sobre qual a obra ideal
para que o imóvel não apresente mais riscos”, disse salientando que não
cabem mais medidas paliativas.
Engenharia
O engenheiro civil do Paraná Educação, que atua
no NRE de Jacarezinho, Marco Tulio Batista Prado disse que as rachaduras
que comprometem a segurança de professores, alunos e funcionários do
Colégio Estadual Rio Branco, são causadas pelo local onde o prédio foi
construído. “Foi preciso contratar uma empresa especializada em solos
para avaliar o problema e encontrar uma solução. Serão feitas novas
estacas, que ficarão junto com as já existentes. Também foi calculada a
profundidade que será preciso cavar para fazer o reforço”, explicou.
Para garantir que toda a obra seja definitiva, a
engenharia também vai precisar corrigir todo o sistema de captação de
água da rua. “Vamos realizar uma sistema de drenagem que impeça a água
da chuva de penetrar no solo do prédio”, disse.
Além das alas que foram interditadas em maio
deste ano pelo Corpo de Bombeiros, há muito tempo os alunos estão sem
refeitório, que precisou ser demolido depois de um temporal ocorrido em
2013. Com a demolição, a direção precisou improvisar a cozinha em uma
sala de aula, e para se alimentarem os alunos são obrigados a comer no
espaço disponível nas arquibancadas. Recentemente, a Secretaria Estadual
de Educação (Seed) entregou uma tenda à direção do colégio para
minimizar o problema até que o novo espaço para as refeições seja
construído.
ESCOLA 1000
Na semana passada, o NRE de Jacarezinho, que
abrange 12 municípios da região, realizou em Santo Antônio da Platina, a
solenidade de assinatura de contrato para 10 colégios estaduais
receberam verba do programa Escola 1000 do governo estadual, que repassa
R$ 100 mil para cada instituição aplicar onde a direção achar
prioritário. No evento, realizado na Casa da Cultura Platinense, além de
prefeitos, vereadores, professores, diretores, também estavam presentes
os deputados estaduais Pedro Lupion e Luiz Claudio Romanelli. A maior
parte do público era formada por alunos do Colégio Rio Branco. Eles
aplaudiam e gritavam toda vez que o nome da escola era citado. A reação
emocionou as autoridades presentes. “Cada vez que a professora Magda
pede para eu interceder por um colégio, penso logo no Rio Branco. Lembro
de momentos cruciais, como o dia em que um laudo técnico sugeria a
interdição do prédio. Das inúmeras reuniões que participei para agilizar
a realização da licitação e assim, solucionar definitivamente, um
problema que vinha me preocupando muito”, comentou Pedro Lupion durante o
evento do Escola 1000, na semana passada.
FONTE: ASSESSORIA PEDRO LUPION
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