Até esta terça-feira (28), 92% dos municípios do Paraná fizeram o
Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa),
mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, para os meses de
outubro e novembro de 2017. O objetivo é apresentar o risco de
transmissão destas doenças devido à presença do vetor.
O índice é resultado da comparação entre o número de imóveis
visitados pelos agentes de saúde e a quantidade de focos com larvas do
mosquito encontrados nas visitas. “O Governo do Estado incentiva
constantemente as prefeituras para que façam esse monitoramento. Ele é
fundamental para o planejamento de ações de prevenção e controle da
dengue”, explica a chefe da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado
da Saúde, Ivana Belmonte.
Dos 368 municípios que realizaram o LIRAa, 58% apresentaram índices
menores que 1 (231 municípios), 29% ficaram entre 1 e 3,99 (117
municípios), e 5% tiveram resultados acima 4 (20 municípios).
O resultado abaixo de 1 é considerado fora de perigo (menos de uma
casa infestada para cada 100 pesquisadas), de 1 a 3,9% é estado de
alerta (de uma a três casas infestadas para cada 100 pesquisadas), e
acima de 4% há risco de surto e demanda ações emergenciais (quatro ou
mais casas infestadas para cada 100 pesquisadas).
CUIDADO – A recomendação é não deixar focos de água
parada e organizar uma rotina de limpeza semanal das residências e
locais de trabalho. “Os municípios que apresentaram índices maiores do
que quatro devem se precaver. Mesmo que não apresentem registros de
casos de doenças transmitidas pelo mosquito, o risco existe e deve ser
combatido com a eliminação dos focos”, enfatiza Ivana.
De agosto de 2017 até 21 de novembro, o Paraná registrou 191 casos de
dengue, 186 deles autóctones e cinco importados. Houve dois registros
de chikungunya e não foi registrado nenhum caso de zika no período. Mais
informações em: http://www.dengue.pr.gov.br/.
FONTE: AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS
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