O deputado estadual Pedro Lupion (DEM) anunciou hoje, 31,
que até o final deste ano, serão realizadas duas licitações para reformas no
Colégio Estadual Rio Branco de Santo Antônio da Platina, que incluem as alas
que foram interditadas e a reconstrução do refeitório. As duas obras estão
calculadas em aproximadamente R$ 1.700 milhão e devem corrigir definitivamente
o problema de rachaduras nas paredes e pisos do prédio.
O deputado tem intermediado essa obra há bastante tempo. Ele
já se reuniu com a direção da escola, com profissionais do departamento de
engenharia da Secretaria Estadual da Educação e também com os engenheiros que
avaliaram o imóvel. “O maior problema é o solo onde foi feita a fundação do
prédio. Foi necessário um estudo especializado para chegar a um resultado sobre
qual a obra necessária para que o imóvel não apresente mais riscos”, disse
salientando que medidas paliativas não cabem mais para corrigir os problemas do
imóvel.
Segundo a chefe do Núcleo Regional da Educação, com sede em
Jacarezinho, professora Magda Cristina Souza, as licitações serão em caráter
excepcional, já que o prazo legal para a realização termina em outubro. “Como o
problema do Colégio Rio Branco é prioridade, até o final do ano, as licitações
estarão realizadas”, comemorou.
Solução definitiva
O engenheiro civil do Paraná Educação, que atua no NRE de
Jacarezinho, Marco Tulio Batista Prado disse que as rachaduras que comprometem
a segurança de professores, alunos e funcionários do Colégio Estadual Rio
Branco, são causadas por conta da localização onde o prédio foi construído.
“Foi preciso contratar uma empresa especializada em solos para avaliar o
problema e encontrar uma solução. Serão feitas novas estacas, que ficarão junto
com as já existentes. Também foi calculada a profundidade que será preciso
cavar para fazer os reforços”, disse.
No bloco das salas de aulas que foi interditado este ano,
foi constatado que a resistência das fundações naquele local era inferior às
demais. “Vamos fazer uma estrutura complementar e metálica”, disse.
Para garantir que toda a obra seja definitiva, a engenharia
também vai precisar corrigir todo o sistema de captação de água da rua. “Vamos
realizar uma sistema de drenagem que impeça a água da chuva de penetrar no solo
do prédio”, disse.
Não é uma afirmação, mas segundo o engenheiro, tudo indica
que pode haver muita água contida nas fundações do imóvel. “Só depois que
abrirmos tudo é que teremos certeza, mas é possível que ali tenha uma grande
concentração de água. Dizem até que havia um banheiro, que acabou sendo
soterrado. Pode ser que seu sistema de esgoto tenha causado danos na fundação”,
comentou.
Quebra-galho
Além das alas que foram interditadas em maio deste ano pelo
Corpo de Bombeiros, há muito tempo os alunos estão sem refeitório, que precisou
ser demolido depois de um temporal ocorrido em 2013. Com a demolição, a direção
precisou improvisar a cozinha em uma sala de aula, e para se alimentarem os
alunos são obrigados a comer no espaço disponível nas arquibancadas.
Recentemente, a Secretaria Estadual de Educação (Seed)
entregou uma tenda à direção do colégio para minimizar o problema até que o
novo espaço para as refeições seja construído.
FONTE: Assessoria Pedro Lupion
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