O chip de recepção de rádio FM poderá estar em 100% dos aparelhos
celulares produzidos ou montados no Brasil. O deputado federal Sandro
Alex (PSD-PR) apresentou projeto de lei que obriga que as empresas
fabricantes dos equipamentos disponibilizem a funcionalidade de recepção
do FM em todos os aparelhos.
Na justificativa da proposta, o deputado ressalta a importância do
rádio no dia a dia da população brasileira. “O rádio é reconhecidamente
um fonte de cultura, lazer e informação, em especial, em localidades
menos desenvolvidas economicamente. O serviço de radiodifusão é uma
fonte segura e confiável de informação. Por isso, é imprescindível ter o
receptor do FM nos aparelhos”, afirma Sandro Alex.
O deputado destacou, ainda, que a inclusão do chip FM no celular é
uma tendência mundial. “A União Internacional de Telecomunicações (UIT) e
a Comissão Federal de Comunicações (FCC), órgão que regulamenta o
serviço de telecomunicações nos Estados Unidos, emitiram documentos
sugerindo que os fabricantes de celulares permitam que o rádio esteja em
todos os aparelhos”, disse.
No início deste ano, o México publicou uma norma determinando que
todos os aparelhos vendidos no país devem ter, obrigatoriamente, o chip
FM no celular.
Estudos da ABERT mostram que dos 275 modelos de celulares disponíveis
no mercado brasileiro, 179 têm o chip FM. A mesma pesquisa mostra que
100% dos aparelhos mais simples, de até R$ 300, têm rádio FM integrado.
Nos aparelhos mais caros (smartphones), acima de R$ 1.000, esse número cai para apenas 57%.
O diretor geral da ABERT Luis Roberto Antonik destaca que a presença
do rádio FM nos celulares é essencial para a sobrevivência desse meio de
comunicação, além de prestar um importante serviço para a sociedade. “O
rádio é o veículo mais interativo do mundo. É com o rádio que a
informação chega mais rápido à sociedade. Em momentos de calamidade
pública ou emergência é o rádio que auxilia as pessoas”, afirma Antonik,
ao lembrar que a transmissão ao vivo foi fundamental para ajudar a
população nas enchentes em Santa Catarina e no rompimento da barragem em
Minas Gerais.
FONTE: Assessoria de Imprensa
FONTE: Assessoria de Imprensa
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