Um golpe ainda não
tão conhecido por muitas pessoas pode ter chego ao Norte Pioneiro. Um leitor do
Blog do Marcos Junior enviou uma mensagem dizendo que foi convidado para
participar da “Mandala”. A pirâmide financeira entrou em 2017 com um novo
formato e mais sofisticado.
"A mandala é uma variação de pirâmide
financeira, que é um crime antigo contra a economia popular, previsto em lei
desde 1951. O esquema surgiu nos Estados Unidos e se
espalhou pelo Brasil, principalmente no Norte e Nordeste. Em Minas,
atualmente temos investigações em curso", explica o delegado da
Polícia Civil, Alex de Freitas Machado, que é títular da Delegacia
Especializada de Falsificação, Sonegação Fiscal e Administração Pública.
A mandala, chamada pelo delegado de "pirâmide de fundo
de quintal", funciona da seguinte forma: é formado um grupo que participa
de quatro níveis diferentes (fogo, ar, terra e água), sendo 8 pessoas no
primeiro nível, 4 no segundo, 2 no terceiro e 1 no centro. Quando a pessoa
entra, ela deve investir um valor X: R$125, por exemplo. Para a mandalar rodar,
é necessária a entrada de novos integrantes. Ao chegar ao centro da mandala, a
pessoa receberia 8 vezes o valor investido, ou seja, cerca de R$1 mil,
por exemplo. À medida que o grupo aumenta, ele é desmembrado em outros. E
depois que a pessoa recebe, ela pode, se quiser, reiniciar outro ciclo.
Como o recebimento depende da adesão de novos membros, o
risco de calote é alto. "Geralmente são atraídos os consumidores mais
fragilizados, em um momento mais sensível da vida", segundo a
vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados
de Minas Gerais, Ana Carolina Caram.
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