Nesta semana o prefeito de
Tomazina, Flávio Zanrosso, foi eleito como novo presidente do Consórcio
Intermunicipal de Aterro Sanitário (Cias), do Norte Pioneiro. A Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determinou que os rejeitos
municipais sejam depositados em aterros sanitários, proibindo o uso de
lixões ou aterros controlados. Já o elevado custo para implantar e
manter um aterro sanitário tem sido fator determinante para que os
municípios estabelecerem consórcios intermunicipais, como no caso do
Norte Pioneiro.
A atual parceria para a gestão dos resíduos sólidos – através do aterro
sanitário - agrega as cidades de Pinhalão, Japira, Ibaiti, Siqueira
Campos e Jaboti. Hoje, o aterro sanitário está instalado em Japira, onde
são tratados os rejeitos dos municípios consorciados através do Cias.
Zanrosso assume o desafio de reduzir custos e ampliar medidas
sustentáveis e de inovação na gestão dos rejeitos da região. “O
consórcio é muito importante, porque nossas cidades se ajudam mutuamente
em termos financeiros, ficamos também em dia com a legislação e podemos
colocar em prática ações de inovação no tratamento dos resíduos”,
destacou o presidente eleito. O prefeito de Tomazina lembrou ainda que
já está aprofundando o tema com parceiros do governo do estado, para
importar exemplos de sucesso no tratamento de resíduos de países da
Europa.
Fim dos lixões
Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma
preparação anterior do solo. Já o aterro controlado é uma fase
intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Por sua vez, o aterro
sanitário é uma área previamente preparada para receber os resíduos.
Nele, é feita a impermeabilização do solo com materiais inertes (como
mantas de polietileno e/ou argila), impedindo a contaminação dos lençóis
freáticos pelo chorume. A Lei Nacional de Resíduos Sólidos obriga os
municípios brasileiros a acabarem com os lixões no prazo máximo de 2024.
FONTE: Assessoria de Imprensa
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