Na semana do meio ambiente Tomazina
recebe uma notícia que pode tornar a cidade um exemplo nacional na geração de
energia limpa e renovável. O prefeito Flávio Zanrosso realizou no fim da tarde
de quarta-feira, 7, em Curitiba, a primeira reunião com representantes de
investidores chineses e alemães para tratar da construção de uma unidade de
energia fotovoltaica – energia solar - em Tomazina. O objetivo inicial do
projeto é que o novo empreendimento funcione na área destinada ao Parque
Industrial da cidade.
A iniciativa pode ser um divisor de
águas no desenvolvimento industrial de Tomazina, uma vez que ao dispor dessa
fonte de energia alternativa, limpa, mais barata e renovável - chamada energia
de autoconsumo -, que inclusive é integrada às redes tradicionais de
distribuição, Tomazina cria um grande diferencial na atração de novas empresas
para a cidade, pois elas poderão ter economia na conta elétrica e isenções
fiscais previstas legalmente para casos como este. Os painéis, de tecnologia
chinesa, funcionam mesmo quando o tempo está nublado ou chuvoso, por meio de
células fotovoltaicas, normalmente feitas de silício. Quando excitadas pelo
sol, os elétrons dessas células geram energia elétrica.
Como destaca o Diretor de Planejamento
da FAAD, Fernando Filho “essa é uma tendência mundial e será um grande
diferencial competitivo para Tomazina, neste momento em que o Brasil precisa
ampliar suas fontes de energia e há a possibilidade de investimentos externos”,
destacou. Para Zanrosso “queremos que Tomazina sai na frente, vamos agarrar
essa oportunidade e criar infraestrutura de ponta para nossas empresas. Esse é
um ciclo que deve trazer benefícios e empregos por muitos anos em nossa
cidade”, lembrou o prefeito. Outro município paranaense que avança na
instalação de unidades de energia solar é Palmeira, na região dos Campos
Gerais, que já está recebendo 62 milhões em investimentos.
A prefeitura de Tomazina também colocou
em prática duas outras medidas sustentáveis: papel reciclado nos documentos
oficiais e uso de tipologia - tipo de letra “Sprang Eco Font” -, que gera
economia de tinta. Além da energia solar que avança agora, o executivo
estuda também a instalação de cisternas nos prédios públicos, para reuso das
águas da chuva.
FONTE: ASSESSORIA
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