O
deputado federal Alex Canziani (PTB) está indignado com a obra
literária “Enquanto o Sono não Vem”, de José Mauro Brant, que estava
para ser distribuída entre os alunos do 1º ao 3º ano do Ensino
Fundamental da rede pública de Educação, dentro da política do Pacto
Nacional pela “Alfabetização na Idade Certa” (PNAIC). Para ele, um dos
contos, intitulado “A Triste História de Eredegalda”, faz apologia ao
incesto, à pedofilia e ao machismo: “Não queremos censurar livros, mas
não se pode dar, a uma criança de 7 a 8 anos, uma história como essa”,
realçou, de forma contundente. No conto, o pai, que é um rei, sugere a
ideia de se casar com uma de suas filhas e transformar sua esposa em
criada. A filha acaba morrendo no fim da história. O enredo rende
polêmicas em muitas regiões do país.
O parlamentar paranaense, que preside a Frente Parlamentar da Educação
do Congresso Nacional, criticou o livro na última semana durante
reunião da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Ele pediu um
aparte à presidência da CE para argumentar.
Alex Canziani entrou em contato com o MEC para solicitar o recolhimento
do livro de todas as escolas do país. Ele também pediu uma audiência ao
ministro Mendonça Filho para formalizar a queixa e reiterar sobre o
recolhimento. Hoje (08), no começo da tarde, o ministro concordou com a
tese de Canziani e anunciou o recolhimento dos livros com base em um
parecer técnico.
Veja aqui o conto e a crítica que o deputado fez na Comissão de Educação ontem de manhã, e aqui o vídeo do ministro onde ele anuncia o recolhimento da obra. Abaixo, o conto assinado por Mauro Brandt:
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