O Blog do Marcos Junior teve acesso no
início da tarde desta terça-feira, 9, a uma resposta do Instituto Paranaense de
Desenvolvimento Educacional (FUNDEPAR), órgão da Secretaria de Estado da
Educação (SEED) sobre a situação da merenda escolar que foi veiculada nesta
segunda-feira, 8.
Em bilhete a direção
de colégios estaduais orientavam os pais que não haveria a distribuição de
merendas devido a falta de repasse do Governo do Estado. Em resposta o FUNDEPAR
destacou que no sistema de merenda escolar, consultado na data de 08/05/2017,
que o Colégio Estadual Rui Barbosa possui 1,8 tonelada de alimentos, sendo 40
kg de carne bovina, e o Colégio Estadual Luiz Setti tem em estoque 1,1 tonelada
de alimentos, com 16 kg de carne bovina.
A inserção e
atualização de tais dados constantes neste sistema é de inteira
responsabilidade das escolas, mediante a entrada em estoque e o consumo de
gêneros alimentícios. As informações são utilizadas para planejamento das
entregas de cada remessa, possibilitando a priorização para aquelas que possuem
estoque reduzido. Neste caso não houve priorização devido às informações
fornecidas no sistema pelas escolas e elas receberiam a nova remessa de
alimentos durante o mês de maio, mas para prevenir a falta de merenda estas
escolas receberão um remanejamento de alimentos em caráter emergencial.
A entrega de carnes
estava programada para março, mas foi interrompida por precaução pelo Estado
devido à Operação Carne Fraca. Em abril a situação das carnes começou a ser
normalizada e as 2,1 mil escolas da rede estadual de ensino receberam 75
toneladas de carne bovina em cubo. Até o final de maio as escolas estaduais
receberão uma nova entrega, contendo peito de frango. O novo processo de
aquisição de itens da agricultura familiar encontra-se em fase final e estará
regularizado nas próximas semanas, para que ocorra a retomada na distribuição.
A lista de alimentos
entregues anualmente às escolas contempla mais de 150 itens, divididos em três
grupos: produtos não perecíveis, entregues entre quatro e cinco vezes por ano;
alimentos congelados (carnes e peixes), entregues a cada 15 dias; alimentos da
agricultura familiar, que são encaminhados semanalmente às escolas, por serem
perecíveis; além dos ovos, cuja entrega é contínua ao longo do ano letivo.
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