Foi
trabalhando como instrumentista de equipes de trabalho que fazem a
manutenção das turbinas da Itaipu que Luiz Marcelino da Silva descobriu
uma ótima ideia de negócio.
Ele
fabrica espetos giratórios para churrasco, grelhas, mesas e formas. Mas
foi uma máquina de shawarma, tipo tradicional de sanduíche árabe, que
fez o negócio deslanchar.
O
empreendedor criou uma máquina robusta para assar a carne que vai no
sanduíche. Reconhecido pela qualidade do produto, vende para o Brasil
todo e exporta, pela internet. “Uma churrascaria da Suíça tem espetos
que eu fabriquei”, conta.
“Inventei
meu próprio negócio. E graças a isso, construí minha casa, o barracão
onde trabalho, duas lojas e dois apartamentos para alugar. Se não fosse o
crédito da FOMENTO PARANÁ, nada disso seria possível”, comenta.
O
INÍCIO — Tudo começou na usina binacional. Marcelino usava aparas de
alumínio para fazer copos para tereré (chimarrão gelado, muito consumido
no país vizinho). As encomendas, que começaram com colegas de trabalho,
eram feitas em casa e rendiam renda extra para a família.
Após
sair da empresa, ele pegou gosto pelo trabalho com artefatos em aço
inoxidável e passou a vender em uma feira, no centro de Foz do Iguaçu.
Lá conheceu Volnei Lampert, agente de crédito da Casa do Empreendedor,
que apresentou uma linha de crédito para ajudar no negócio.
“O
primeiro financiamento foi para uma máquina de solda, em 2005”, conta
Lampert. “Eu trabalhava nos fundos de casa, num espaço de 70 m²”, lembra
Marcelino. Sucederam-se outros dois financiamentos para equipamentos.
“Com novo maquinário, Marcelino diversificou a gama de produtos em inox,
até chegar à máquina de shawarma”, lembra o agente de crédito.
Com
crédito aprovado na Fomento Paraná, ele planeja ampliar o negócio.
“Quero comprar uma dobradeira de chapas e começar a revender chapas.
Além disso, quero abrir um ponto fixo no centro de Foz”, conta
Marcelino.
Desde
2011, a FOMENTO PARANÁ financiou mais de R$ 800 milhões para apoiar
empreendimentos como esse do Luiz Marcelino da Silva, entre outros, de
micro, pequeno e médio porte em todo o estado.De
R$ 17,3 milhões, em 2010, a carteira de crédito do setor privado passou
para R$ 260,7 milhões, em 2016, um crescimento de 1.406%.
FONTE: Wagner Rafael - Assessoria de Comunicação
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